4 de junho de 2011

Análise da Temporada do Manchester United

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Esse é o campeão inglês e vice da UEFA Champions League, com todos os méritos. O time comandado pelo mito, Sir Alex Ferguson pode ser pragmático, sem desenvolver o futebol dos mais agradáveis de ver, mas é um time que defensivamente é bem forte. E que ataca com muita velocidade e inteligência.

Vejamos agora os números da temporada dos Red Devils. Foram ao todo (contando Premier League, Copa da Liga Inglesa, The FA Cup, Supercopa da Inglaterra e UEFA Champions League) 60 partidas. Destes jogos, venceu 41, empatou 14 e perdeu 7 delas. Marcou 117 gols e, sofreu 55.


O time dirigido por Sir Alex Ferguson jogou a maioria das partidas no 4-4-2, que conta com a movimentação de Wayne Rooney, que volta para ajudar na marcação e também para buscar o jogo, formando assim um 4-4-1-1. Um detalhe a se destacar é a forte marcação exercida pelos meias centrais (Carrick e Fletcher) e pelos zagueiros (Ferdinand e Vidic), que “encurta” os espaços para o adversário criar chances de gols. Já no ataque, conta com o apoio dos laterais Rafael (e Fábio que jogou a parte do final da temporada no lugar de seu irmão) e Evra. Além disso, conta com a movimentação de Fletcher, que cumpre a função de box-to-box, e a presença do outro meia central, Carrick, ficava mais preso no meio. É bom lembrar que Giggs cumpriu as funções do escocês enquanto este esteve lesionado, atuando boa parte da Champions League assim.

Os wingers se destacam pela criação de jogadas; aliás, Giggs e Nani foram os que mais deram assistências na temporada - 13 e 20, respectivamente. Giggs por vezes fez essa função de box-to-box em vários jogos importantes, a maioria pela Champions League, e quando ele fazia essa função, quem jogou boa parte de left winger foi o sul coreano, Park. Sendo muito importante para que esse 4-4-1-1 de Sir Alex funcionasse corretamente. Como Giggs não possui muita capacidade defensiva, Park era quem fazia a cobertura do galês.

Por fim, como dito anteriormente, Rooney busca o jogo e ajuda mais na marcação do que o outro atacante, ora Javier Hernández, ora Berbatov (que atuou mais pela Premier League, sendo inclusive o artilheiro do campeonato). O inglês não começou muito bem na temporada, se envolvendo em muitas polêmicas, mas foi de extrema importância na parte final da temporada, marcando 16 gols (inclusive um na final da Champions League) e dando 11 assistências.

Por Arthur Barcelos (@arthurbarcelos)

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