31 de julho de 2011

A vez de Anderson no Manchester United



Há quatro temporadas defendendo as cores do Manchester United, o volante Anderson pode, enfim, ter a chance de se firmar de vez na equipe considerada titular de Sir Alex Ferguson. Isso porque, um dos símbolos dos Red Devils, o meio-campista Paul Scholes decidiu encerrar sua carreira no último mês de maio.

O jogador brasileiro ainda ostenta uma concorrência de respeito no meio de campo do United: Carrick, Fletcher e Gibson são as outras opções do treinador escocês.

Porém, um dos trunfos de Anderson a ganhar de vez essa titularidade na equipe principal, no atual campeão inglês, é a sua eficiência no passe. Este quesito o ex-gremista soube desenvolver muito bem quando foi recuado por Ferguson para se tornar um volante e deixar a posição de meia-armador.

Tanto é que nos tempos de Grêmio, Anderson era um autêntico meia de ligação que não marcava tão bem quanto hoje. E é nesta função de segundo volante no Manchester United que ele pode render para ser o ‘’cara’’ do meio.

O seu companheiro de equipe, o atacante Wayne Rooney já disse que Anderson é um dos melhores passadores do futebol europeu na atualidade.

Com esta regularidade que o volante espera nessa temporada aumentar o número de gols no futebol inglês. Em 129 jogos pelo United, Anderson marcou apenas cinco gols.

E desta forma, poder ajudar o time de Ferguson a chegar ao seu principal objetivo na temporada 2011/2012 que é o tetra-campeonato da Liga dos Campeões, e manter desde 2007 uma conquista por ano.

Titulos na Inglaterra de Anderson:

Copa da Liga Inglesa – 2009
Campeonato Inglês – 2007/2008, 2010/2011 e 2008/2009
Liga dos Campeões – 2007/2008
Mundial de Clubes - 2008

Por: Gustavo Bezerra (@Gugagk)

30 de julho de 2011

Disputa de terceiro lugar e final da Barclays Asia Trophy


A Barclays Asia Trophy, torneio de pré-temporada promovido pelo grande patrocinador da Premier League, teve, hoje, seu desfecho com a disputa do 3° lugar e a disputa do título.

Como prometido, aqui está a análise das últimas duas partidas da competição:

Disputa do 3° lugar: Blackburn 3 x 0 Kitchee

 
Na disputa do 3° lugar, o Blackburn fez sua obrigação e venceu o Kitchee, equipe chinesa, por 3 a 0, em gols marcados por Formica, Blackmann e Dunn.

Diante de uma equipe bastante fraca tecnicamente, os Rovers fizeram o que deveriam fazer. Pressionaram desde início, não deram espaço para o rival e aproveitou as boas oportunidades que teve, aliado a uma boa atuação de David Dunn, o time inglês não encontrou grandes dificuldades e venceu bem o fraco time chinês.

Mais uma vez a deficiência técnica do Kitchee veio a tona. O time é muito fraco, tentou até algumas vezes levar perigo ao Blackburn, mas não conseguiu criar boas jogadas. Em meio a um grande sufoco, a equipe ainda conseguiu obrigar o goleiro Bunn a fazer uma única boa defesa.

O homem do jogo, sem dúvida, foi David Dunn. O meia criou as melhores jogadas do Blackburn, compôs muito bem o meio-campo e para fechar com chave de ouro deixou o seu gol, acabando por ser a peça-chave para o terceiro lugar conquistado pelos Rovers.

Final: Chelsea 2 x 0 Aston Villa


Nada de surpresas na final da Barclays Asia Trophy. O grande favorito, Chelsea, confirmou seu status e sem grandes dificuldades venceu a equipe do Aston Villa por 2 a 0, gols marcados por Anelka e Fernando Torres.

Com grandes perdas na janela de transferência, o Villa mostrou que as coisas para esta temporada serão difíceis. A equipe de Alex McLeish foi presa fácil para o Chelsea, que dominou o jogo desde o início, criou diversas oportunidades e viu seu adversário levar perigo a sua meta em pouquíssimas vezes.

O domínio do Chelsea não refletiu no placar. A equipe criou muitas oportunidades e deu grandes sinais de que uma goleada seria construída, entretanto, os Blues pararam na muralha Shay Given, que mais uma vez teve que fazer o impossível para salvar sua equipe.

O homem do jogo poderia ser muito bem Anelka, grande destaque do Chelsea, no entanto, destaco a atuação de um jogador da equipe derrotada. Given mais uma vez foi brilhante, fechou o gol do Villa e mostrou que tem tudo para crescer ainda mais nessa temporada.

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

29 de julho de 2011

Inglaterra estreia no Mundial sub-20 com empate


Hoje foi dado o início do Mundial sub-20, que acontece na Colômbia. E a Inglaterra não iniciou muito bem o torneio, empatou em 0 a 0 com a Coreia do Norte, em Medellín. Lembrando que a Inglaterra participa do grupo F, que incluiu ainda a Argentina e México, que se enfrentam hoje, às 19h30.


O jogo começou bem morno, com ambas as equipes se “respeitando”, mas a partir da metade da primeira etapa, o English Team começou a se “encontrar” em campo, levando bastante perigo pelo lado esquerdo, com o jogador do Wigan, Callum McManaman (primo de Steve, ídolo no Liverpool) e com Saido Berahino, do WBA. Coreia do Norte até que apresentou um bom toque de bola, se fechava atrás, saindo nos contra-ataques. Faltou realmente pouco para os meninos ingleses comandados por Brian Eastick chegar ao gol, se Phillips (Blackpool), Knott (Sunderland) e Lowe (Blackburn) tivessem ajudado mais, provavelmente teriam marcado.

No segundo tempo, a Inglaterra começou muito bem (assim como a Coreia), mas faltou caprichar na hora da finalização, mas depois dos 15, 20 minutos da segunda etapa, o selecionado inglês praticamente “parou” de jogar, inclusive tendo levado pressão dos norte-coreanos, mas nada que Butland (Birmingham) não pudesse impedir.
 
Podemos destacar no English Team, McManaman, winger que atacou pelo lado esquerdo; Berahino, o centroavante, com muita mobilidade e força. Esperava-se mais de Phillips, que inclusive jogou muitas vezes na EPL pelo Blackpool, pouco apareceu; o capitão Lowe foi outro que ficou devendo, muito “tímido”; bem como Knott, o homem responsável por encostar no em Berahino; ambos os laterais pouco apoiaram; a dupla de zaga formada por Wabara e Baker foram bem, ajudando o bom goleiro, Butland; e Brown não comprometeu o meio, e ajudou na frente também, fez boa partida o irmão de Wes Brown (ex-Manchester United, atualmente no Sunderland).


Time que iniciou o jogo contra a Coreia do Norte jogou no 4-2-3-1, da seguinte maneira:

Clique na imagem para ampliá-la (Ilustrações: TacticalPad)

Ficha Técnica
Local: Estádio Atanásio Girardot, em Medellín
Data: 29/07/2011, sexta-feira
Horário: 14h30 (horário local) - 16h30 (de Brasília)
Arbitragem: Wilson Seneme (BRA); Emerson Augusto de Carvalho (BRA) e Alessandro Rocha (BRA); José Buitrago (COL)
Cartões amarelos: Blair Adams (ING); Hyong-Jin Ri (CRN)

Inglaterra: Butland; Smith, Wabara, Baker, Adams; Brown, Lowe; Phillips, Knott (Parrett), McManaman (Morris); Berahino.
Treinador: Brian Eastick

Coreia do Norte: Jin-Song Om; Song-Hiok Jang, Hyong-Mu Ri, Song-Chol Pak, Hyon-Song Ri (Il-Jin Ri), Hyok Mun, Il-Gwan Jong (Kuk-Chol Jang), Ju-Song Kim, Hyong-Jin Ri (Song-Hyok Han), Yong-Chol Ri, Il-Nam Kang.
Treinador: Tong-Sop Jo


Por Arthur Barcelos (@arthurbarcelos_)

28 de julho de 2011

Os clubes ingleses na Europa League

Hoje, aconteceram os jogos de ida da 3ª pré-eliminatória da UEFA Europa League, a segunda maior competição interclubes da Europa. Esta fase da competição é a última antes dos playoffs que definirão as equipes a disputar a fase de grupos da competição. Vale ressaltar que alguns times já garantiram vaga em tal fase.

Nas partidas disputadas hoje, tivemos a participação de dois clubes da Premier League: o Fulham e o Stoke City, que obtiveram desempenhos opostos contra equipes croatas. Vamos a uma análises das duas partidas:

RNK Split 0 x 0 Fulham



Após ter goleado com extrema facilidade o Runavik, das Ilhas Faroe, e o Crusaders, da Irlanda do Norte, o Fulham foi à Croácia para enfrentar o RNK Split, time pouquíssimo brilhante, contudo, os Cottagers não apresentaram um bom futebol e apenas empataram em 0 a 0.

O jogo apresentado pelo Fulham foi ridículo. Diante de um adversário muito mais fraco em relação a si, a equipe se mostrou extremamente acuada, não conseguiu criar boas jogadas e muito menos levar perigo ao gol do clube croata.

Com muita dificuldade em sair para o jogo, os Cottagers se viram bastante pressionados pelo Split, que em muitos momentos dominou o jogo e mostrou que merecia a vitória, porém, a ineficácia e deficiência técnica do time atrapalharam os planos para a vitória e o jogo ficou no empate.

O homem do jogo foi o bom meia do Split, Ante Erceg, que demonstrando boa técnica foi o responsável por armar e criar as melhores oportunidades da partida. Quanto ao Fulham, a péssima atuação de seus jogadores, fez com que seu grande destaque fosse o goleiro Schwarzer.

Stoke City 1 x 0 Hadjuk Split


O outro jogo de um time inglês foi a partida entre Stoke City e o Hadjuk Split, equipe croata. Jogando em casa, os Potter sacramentaram sua volta às competições europeias depois de 37 anos com uma boa vitória sobre o bom time do Hadjuk por 1 a 0, gol marcado Jon Walters.

A partida não foi de tão bom nível, o Stoke conseguiu um bom início e logo aos 3 minutos viu Walters marcar o único gol da partida, que serviu para acalmar os ânimos da equipe, a qual entrou extasiada em campo por conseguir o histórico feito de trazer a equipe mais uma vez a um torneio europeu.

O triunfo dos Potters surpreendeu bastante, pois, tecnicamente, o Hadjuk apresentava uma equipe pouco melhor, contudo, o time inglês soube lidar muito bem com a pressão, criou boas oportunidades, segurou bem a linha de frente croata e, assim, garantiu o grandioso triunfo.

Para o destaque individual, escolho Jon Walters, autor do gol da partida, entretanto, o grande jogador do Stoke City foi sua torcida, que foi um homem a mais dentro de campo, lotou o Britannia Stadium e não parou de apoiar o time do coração, se comportando muito bem como um 12° jogador.

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

Kun Agüero é blue moon!

Sergio Agüero jogará por 5 anos em Manchester. Foto: Daily Mail

Um jogador que há tempos era disputado por Real Madrid, Juventus, Chelsea e alguns outros do futebol europeu. Mas, na tarde desta quarta-feira, Sergio Agüero, argentino bom de bola rápido e finalizador, acertou sua ida para o lado azul de Manchester: o Manchester City, que agora tem a UEFA Champions League pela frente.

O clube deve gastar a bagatela de R$ 217 milhões de reais no total (entre salários, direitos de imagem e premiações), mas a transferência será por 35 milhões de libras (R$ 89 milhões), por cinco anos de contrato. A equipe inglesa já pensa em uma reposição de Carlitos Tevez, que já anunciou publicamente que não quer mais ficar em Manchester. Aliás, Tevez já tem clube definido, segundo a mídia inglesa: a Inter de Milão, que pode pagar 50 milhões de libras pelo jogador.

Voltando ao Agüero, contando uma rápida história dele, começou jogando pelo Independiente (ARG), com apenas 15 anos de idade (o mais jovem a atuar pelo Campeonato Argentino). Aos 17, foi campeão mundial sub-20 pela Argentina, onde já mostrava que seria um atacante diferenciado. Também fez 18 gols pelo Independiente em 2005/06, o que fez o futebol espanhol o contratar (veja gol abaixo contra o Racing de Avellaneda, um dos mais bonitos da carreira dele). A promessa foi virar realidade no Atlético de Madrid, na temporada 2006/07. Em 2007, novamente o jogador foi campeão mundial sub-20 pela seleção portenha. Já em 2008, foi campeão olímpico com os argentinos, na decisão diante da Nigéria.

Gol de Agüero pelo Independiente no Campeonato Argentino de 2005, que revelou o jogador para o mundo do futebol

Pelo Atlético de Madrid, Agüero marcou 74 gols, em 5 anos. Com isso, o futebol inglês assediou o futebol dele. Há pelo menos dois anos, se falavam muito do Chelsea o levar, mas quem realmente abriu os cofres foi o Al-Zayed, dono do City. O atleta usará a camisa 10 (à princípio) e está com 23 anos de idade. Falando da carreira até parece que ele já tem uns 30, mas seu início precoce no futebol já faz o ter várias histórias para contar. 

E você, acha que Kun Agüero vai vingar no Manchester City?

Por: Márcio Donizete (@marciodonizete)

27 de julho de 2011

As semifinais da Barclays Asia Trophy


A Barclays Asia Trophy é uma competição organizada pelo principal patrocinador da Premier League, que realiza o torneio na Ásia em busca de conquistar um novo mercado e divulgar o futebol por lá.

Apesar de ser apenas um torneio amistoso, a competição é interessante por 3 das 4 equipes que a disputam serem times da Premier League, o que acaba por ganhar nossa atenção, pois, assim, podemos conhecer e ver como tais equipes virão para a temporada.

A competição, que é disputada por Chelsea, Aston Villa, Blackburn e Kitchee (equipe chinesa), terá apenas suas duas semifinais, e, depois, teremos a final e a disputa de terceiro lugar.

Aqui em nosso blog, você encontrará nossa análise sobre todos os jogos, já começando por hoje com as duas semifinais.

Aston Villa 1 x 0 Blackburn


Após perder peças importantes para a próxima temporada, o Aston Villa estreou bem no torneio de pré-temporada. A equipe conquistou uma boa vitória sobre o Blackburn por 1 a 0, gol marcado por Darren Bent, que mostrou ter tudo para se tornar o destaque da equipe nessa temporada.

O Aston Villa de Alex McLeish entrou retrancado, apostando no contra-ataque, e permitiu muitas vezes o Blackburn chegar a seu campo de ataque levando muito perigo.

A partida foi bastante competitiva, os Rovers se comportaram muito bem diante de um adversário fechado, entretanto, em muitos momentos, deixou espaços para o Villa contra-atacar e criar suas jogadas mais perigosas.

Sem conseguir criar muitas chances, os Villans conquistaram a vitória na base do oportunismo. Contratado a peso de ouro, o atacante Dareen Bent foi capaz de empurrar para as redes e mostrar que chega para ocupar a vaga de protagonista no time.

Sobre a vitória do Aston Villa, a considero injusta. O Blackburn teve um maior domínio da partida, criou mais oportunidades e só não conseguiu chegar ao gol por ter parado em Shay Given, que fez grandes defesas, podendo até mesmo ser considerado o melhor jogador da partida.

Chelsea 4 x 0 Kitchee


Diante da equipe mais fraca da competição, o Kitchee, que é o atual campeão chinês, o Chelsea não fez feio. Os Blues não demonstraram todo seu potencial, mas jogaram o bastante para golear a equipe chinesa por 4 a 0, gols de Lampard, Luzardo (contra), Drogba e Sturridge.

Depois de um jogo muito bom entre Aston Villa e Blackburn, Chelsea e Kitchee protagonizaram um jogo de um time só. A tradicional equipe londrina não precisou "suar a camisa" para aplicar a goleada no time chinês.

Armado muito bem em um 4-2-3-1 por André Villas-Boas, os Blues apresentaram um meio-campo eficiente, que trabalhou bem a bola e criou oportunidades muito boas quando partiu para a cima da nada brilhante linha defensiva do Kitchee.

O homem do jogo não poderia ser outro, se não Didier Drogba. O atacante infernizou a defesa chinesa, criou muito boas oportunidades e mostrou que esta temporada poderá ser a sua temporada.

Além do atacante, vale a pena destacar também Benayoun que voltou a fazer uma eficiente partida nesta pré-temporada. Mostrando que, enfim, poderá se firmar como uma boa opção no elenco do Chelsea.

Nota rápida: A final entre Chelsea e Aston Villa será realizada no sábado, assim como a disputa do 3° lugar entre Blackburn e Kitchee. Ambos os jogos ganharão destaque aqui no blog.

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

25 de julho de 2011

Quais as expectativas para a temporada do Liverpool?

Podemos dizer que Downing é o cara certo,
que apareceu na hora certo no time do Liverpool

Muito tem sido falado sobre essa temporada do Liverpool, que precisa urgentemente voltar a ser o Liverpool. Mas voltando no tempo, podemos dizer que a última boa campanha do Liverpool em alguma competição foi a Premier League (que não ganha desde 1989-90) de 2008-09, onde ficou em segundo, em uma briga sensacional com o Manchester United. Apesar da boa campanha em 2008-09, título que é bom, não vem desde 2006, quando ganhou a tradicionalíssima FA Cup.

Depois da saída de alguns jogadores que tiveram muito sucesso no clube, o Liverpool nunca mais conseguiu ser o mesmo, e depois de conseguir se livrar dos americanos que comandavam o clube, e com a entrada do Fenway Sports Group e a volta de seu maior ídolo, Kenny Dalglish, o time cresceu muito em 2011, principalmente depois da contratação de Luis Suárez, que deu outra cara ao time vermelho, conseguindo se livrar de um vexame na EPL e se não fosse o vacilo no finalzinho conseguiria a vaga na Europa League.


Será que Adam corresponderá as expectativas?
Futebol para isso tem, mas será que suportará a pressão
 de ser o homem responsável pela criação das jogadas ao lado de Gerrard?

E na temporada 2011-12, novas caras vieram: Henderson (Sunderland), Adam (Blackpool), Doni (Roma) e Downing (Aston Villa). São excelentes reforços (tirando Doni, que vem mostrando não ser confiável no gol), mas vendo o elenco, precisa ainda tampar alguns buracos, e precisa também reformular o elenco. Mas mesmo assim, dá para esperar uma campanha muito boa dos Reds, que vem para brigar por todos os títulos que disputará em 2011-12 (Premier League, FA Cup e Carling Cup).

Bom, o Liverpool contém um elenco com boas peças, fica até difícil selecionar os 11 jogadores titulares. Mas irei arriscar em três possibilidades de Dalglish armar o Liverpool:

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1 - No primeiro desenho*, o time está no 4-1-4-1. Lucas é o homem responsável pela proteção da zaga, com pouca liberdade para chegar à frente. Gerrard e Adam são os responsáveis pela criação das jogadas, não necessariamente são os cérebros do time, mas com certeza os melhores para essa função. Downing e Suárez os wingers, com a liberdade de trocarem de lado, nessa formação, Suárez não teria tanta liberdade como deve, mas seria um perigo imenso atuando por ali. E na frente, Carroll é o responsável por “trombar” com os zagueiros e segurar a bola para entregar a quem vem de trás.

*Pontos que foram levados em conta na escalação: vendo que pela fortuna que o Liverpool gastou, dificilmente Carroll seria banco no time; devido a pré-temporada que vem fazendo, Insúa, ganharia a disputa pela lateral-esquerda (que ainda precisa se reforçar). 

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2 - Já no segundo desenho, foi descartado Lucas, e entra Raúl Meireles, que fez uma temporada sensacional pelo Liverpool em 2010-11, e creio que não poderia ser “esquecido”. É o tradicional 4-4-2. Gerrard e Adam seriam dois verdadeiros box-to-box, mas sempre com cautela nas subidas, para não deixar muitos espaços para o adversário. Meireles e Downing seriam os wingers. Suárez finalmente teria a liberdade que precisa. Carroll com a mesma função do primeiro desenho. Nessa escalação, seria importante que os laterais ficassem mais presos, para não desproteger a defesa.

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3 - E no terceiro, o time no mesmo 4-1-4-1 do primeiro desenho, mas com algumas peças mudadas. Carroll iria para o banco, e Suárez ficaria como o único atacante, mas sem a função exercida pelo inglês, teria a mesma liberdade do segundo desenho, se movimentando bastante e abrindo espaços na defesa adversária para a entrada dos meias do Liverpool. Vendo que Henderson é um jogador de muita qualidade e não poderia ser “esquecido”, ele entraria como o winger pela direita, e Downing continuaria pela esquerda. Gerrard e Meireles seriam os meias-centrais, com mais liberdade que Adam, que ficaria mais preso, mas com mais liberdade do que Lucas no primeiro desenho. E assim como na segunda opção, seria importante que os laterais ficassem mais presos, para não desproteger a defesa.

Agora, basta esperar para ver se o Liverpool realmente corresponderá as expectativas para essa temporada, espero que tenha gostado do post. Concorda com a opinião? Como escalaria o time? O que você espera do Liverpool em 2011-12? Deixa a sua opinião nos comentários.

Por: Arthur Barcelos (@arthurbarcelos_)

14 de julho de 2011

Patrick Viera: um volante diferenciado

Hoje, mais um excepcional jogador nos “abandonou”, Patrick Viera se aposentou, depois de uma brilhante carreira. Conhecido por sua força física, mas também por sua técnica, ele se consagrou no futebol por sua passagem pelo Arsenal e pela seleção francesa.

Nascido em Senegal, mudou-se com a família para a França com oito anos de idade, e com uma infância bastante difícil, mas já bem jovem começara a se destacar no futebol, quando surgiu no Cannes, sendo capitão do time com apenas 19 anos, e logo depois foi transferido para o Milan, onde ganhou mais destaque ainda pela equipe reserva do time italiano. Logo foi pretendido por Arsène Wenger, que pediu sua contratação, que fora realizada em Setembro de 1996 por cerca de 3,5 milhões de libras.

Devido ao seu porte físico e técnica, não teve problemas para se adaptar ao estilo inglês de jogar, e conseguiu destaque logo em sua primeira temporada pelos Gunners. E ao lado de seu compatriota, Emmanuel Petit, onde formaram uma das melhores duplas de volantes da história do Arsenal, de 1997 há 2000. Não demorou muito para conseguir os primeiros títulos, ganhou de cara Premier League e a FA Cup na temporada 1997-98. E ainda esteve presente no time francês que ganhou a Copa do Mundo de 98, aonde chegou a entrar no segundo tempo da final contra o Brasil. A carreira de Vieira na Inglaterra teve apenas um problema, o seu temperamento, onde foi expulso nove vezes. Mas nada que apagasse sua brilhante carreira. Patrick esteve presente também na França campeã da Euro de 2000, participando de todos os jogos.

Em 2002, Vieira ganhou a braçadeira de capitão do time inglês, depois da aposentadoria de Tony Adams. E participou da brilhante campanha do Arsenal na Premier League de 2003-04 que conseguiu ser campeão de forma invicta. E o que seria sua última temporada pelos Gunners, Vieira contribui bastante para que o time alcançasse o título da FC Cup. E em Julho de 2005, o Arsenal aceitou uma oferta de 20 milhões de euros da Juventus da Itália, onde Vieira assinou um contrato de cinco anos, mas que durou apenas uma temporada, já que se transferiu para a Inter, onde ganhou muitos títulos, mas não conseguiu o mesmo destaque que teve no Arsenal, ficou em Milão até 2010, quando voltou para a Inglaterra, só que para o Manchester City.

Nos lendários nove anos que jogou no Arsenal, Vieira fez 407 jogos oficias, onde marcou 34 gols. Além disso, o francês esteve presente na seleção da temporada da Premier League de 1998-99 até 2003-04. E em Agosto de 2008, Vieira foi classificado como o quinto maior jogador da história do Arsenal, em uma pesquisa feita pelos fãs do time. E como se não fosse pouco, Vieira faz parte do “FIFA 100”, uma lista elaborada por Pelé junto a FIFA, que contém 123 jogadores de futebol considerados os melhores ainda vivos (na época do lançamento da lista é claro).

“Ele possui uma força e um talento incrível, técnica e determinação que lhe garantem uma enorme influência dentro do gramado.” - Arsène Wenger sobre Vieira.


Por Arthur Barcelos (@arthurbarcelos_)

A classe de 1992

Post publicado originalmente no blog do Frederico Jota

Uma das mais vitoriosas gerações de jogadores do futebol inglês está, pouco a pouco, encerrando um ciclo digno de dar inveja. Os atletas que recolocaram o Manchester United no topo do futebol mundial e deram ao clube a hegemonia inglesa tornaram os Red Devils símbolo de temor para os adversários entraram para a história como a Classe de 1992, referência ao ano em que eles chegaram ao profissional através das mãos sempre competentes de Alex Ferguson. Em pouco mais de um mês, dois desses atletas se despediram dos gramados, o excelente meia Paul Scholes e o lateral-direito Gary Neville.

Neville, ex-capitão da equipe foi um jogador que mostrou muita eficiência e liderança enquanto defendeu o Manchester United. Aliás, foi o único clube que defendeu. Jogou nada menos do que 602 partidas pelos Red Devils. Além da camisa vermelha, apenas a da Seleção Inglesa foi utilizada pelo atleta.

A despedida de Gary Neville em um amistoso contra a Juventus, produziu uma reunião histórica, que mereceu a reprodução de uma foto lendária, que mostro abaixo, em reprodução do site oficial do clube inglês. Na foto mais antiga, pela ordem, o responsável pelas categorias de base do clube em 1992, Eric Harrison. Depois, na sequência, Giggs, Butt, Beckham, Gary Neville, seu irmão Phil Neville, Scholes e Cook, que não estorou. Na foto logo abaixo, feita antes da despedida de Gary Neville, Ferguson está acompanhado pela mesma turma, com exceção, claro, de Cook, que foi parar no futebol do Azerbaijão.


Clique na foto para ampliar

Dessa turma toda, Giggs continua jogando o fino da bola. O terceiro mais talentoso dessa turma, depois de Giggs e Scholes, David Beckham, joga no Los Angeles Galaxy, mas teve uma recepção emocionante em Old Trafford no jogo de despedida de Gary Neville, quando envergou a camisa 7 (objeto de desejo para um colecionador de camisas como eu) e mostrou que, mesmo aos 35 anos, ainda é muito habilidoso e bate na bola como poucos.

A Classe de 1992 deu ao Manchester United uma posição de destaque primeiro na Inglaterra, quando, sob o comando de Alex Ferguson, começou a série incrível de títulos na Premier League. De 1992 para cá, são 12, número que fez com que o clube ultrapasasse o Liverpool, que, em 1990, tinha 18 títulos ingleses contra 7 de seus rivais - hoje o placar é 19 a 18 para o Manchester. Ainda na Inglaterra, Beckham, Gary Neville e companhia limitada levantou Copas da Inglaterra (hoje o Manchester United é recordista de títulos, com 11), Copas da Liga Inglesa e Supercopas Inglesas.

No cenário europeu, a base montada no clube em 1992 (e sempre muito bem coadjuvada por gente como Cole, York, Schmeichel, Solksjaer, Sheringham, Roy Keane) venceu uma das finais mais emocionantes da história da Champions League, contra o Bayern, em 1999, com dois gols nos acréscimos que valeram a taça e a virada. Quer relembrar como foi aquele jogo? Clique aqui. Ainda com gente da turma famosa e desta vez com reforços do nível de Cristiano Ronaldo e Van Der Sar, o Manchester venceu outra Champions, desta vez em 2008, contra o Chelsea. Nos dois anos da conquista da Europa, dois Mundiais, de quebra, contra Palmeiras e LDU.

A geração aos poucos vai se despedindo dos gramados. Giggs será o último. E ainda em alto nível. Podem apostar que vai conquistar mais títulos.

Texto de Frederico Jota
www.fredericojota.blogspot.com
www.twitter.com/FredericoJota

12 de julho de 2011

John Barnes: O autor do gol mais bonito do English Team

O ex-meia Jonh Barnes brilhou com a camisa do Liverpool. Pela seleção inglesa, ele marcou um dos gol mais belos da história do English Team

Nascido na Jamaica, John Barnes se nacionalizou inglês para tornar-se um dos jogadores mais notórios do futebol na Terra da Rainha. Revelado pelo "nanico" Sudbury Court, o jogador ganhou notoriedade quando colecionou boas atuações pelo Watford. Meia de grande qualidade, Barnes brilhou com a camisa do Liverpool e com a da seleção inglesa, além de já ter atuado por Newcastle e Charlton. Tentou engrenar em uma carreira de técnico, onde não obteve sucesso.

Aos 17 anos, Jonh Barnes já havia concluídos seus estudos, com isso, já havia se mudado da Jamaica para a Inglaterra. Ainda bastante jovem, atuava pelo amador Sudburry Court, até que despertou o interesse do Watford, e estreou na equipe em uma grande campanha na segunda divisão inglesa 1981-1982, que ainda não tinha os moldes da Champioship, que culminou no acesso e no vice-campeonato da competição, perdendo apenas para o Luton Town.

Chegando a elite do futebol inglês na temporada 1983-1984, o Watford viu o ainda jovem John Barnes ser um dos grandes destaques em uma surpreendente campanha que deixou a equipe em segundo lugar, somente atrás do Liverpool.

Em 1984, Barnes também ajudou o Watford chegar a final da FA Cup, contudo, o jogador não conseguiu garantir a vitória e os The Hornets foram derrotados pelo Everton.


Seguindo colecionando boas atuações pelo Watford, onde jogou ao todo 233 partidas e marcou 65 gols, John Barnes acabou sendo contratado pelo Liverpool, em 1987.

Nos Reds, Barnes alcançou o auge de sua carreira. Jogando com John Aldridge e Ian Rush, o meia fez uma das mais notórias linhas ofensivas da história do Liverpool.

Com uma excelente equipe, Barnes conseguiu, enfim, conquistar importantes títulos. O meia contribuiu para que o Liverpool conquistasse 2 campeonatos nacionais (os últimos conquistados pelos Reds), 2 Supercopas, 2 FA Cup e 1 Carling Cup. Com todos estes títulos, Barnes ficou na história do Liverpool como um dos grandes ídolos da equipe.

Em 1997, Barnes percebeu que sua era em Anfield Road havia chegado ao fim e com 407 partidas e 108 gols, o jogador deixou o Liverpool.

Depois de deixar o Liverpool, John Barnes resolveu se aventurar em outros ares. Acabou fechando com o Newcastle, onde teve uma passagem modesta.

Com 27 jogos e 6 gols, o meia acabou por encerrar sua passagem no clube quando, em 1998, voltou a ser derrotado em uma final de FA Cup, dessa vez para o Arsenal, por 2 a 0.

Depois do Newcastle, Barnes acertou com o Charlton para a disputa da metade final da temporada 1998/1999. O clube havia acabado de sair da divisão de acesso e com jogadores fracos, acabou rebaixado.

Com o primeiro e único rebaixamento de sua carreira, o habilidoso meia John Barnes acabou por encerrar sua carreira, aos 36 anos, em uma passagem bastante discreta pelo Charlton, onde não marcou gol em 12 jogos.


A passagens por clubes foi bastante significativa para que Barnes pudesse ser um dos primeiros jogadores negros a ser convocado para a seleção inglesa, onde estreou em 1983.

Sempre muito contestado por ser negro e bastante vaiado nas partidas por torcedores, o habilidoso meia teve seu momento áureo com a camisa do English Team, quando em 1984, marcou o gol que é tidos pelos verdadeiros torcedores como o mais belo do selecionado inglês.

O mistíco gol foi em um amistoso contra o Brasil. Em pleno Maracanã, John Barnes provou de toda sua audácia, deixou toda a defesa brasileira para trás e marcou um incrível gol, que só aqueles que ressaltam a cor da pele não admiram tamanha obra-prima.

Sempre contestado pelo inútil critério da cor da pele, Barnes não teve muitas oportunidades nas duas Copas do Mundo, as quais jogou: 1986 e 1990.

Mesmo sem muitas oportunidades, o meia se consagrou como jogador negro com mais jogos pela seleção inglesa. Ao todo, foram 79 partidas e 11 gols com o English Team, mas desses, um é épico e merece toda nossa atenção:


Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

Vale a pena manter?

O atacante argentino Carlitos Tévez é um dos craques do Manchester City. Contudo, sempre está arrumando estardalhaço quando chega alguma proposta

Carlitos Tévez é um dos melhores atacantes argentinos da atualidade, grande destaque do Manchester City e, talvez, figura fácil na lista dos melhores homens de frente do mundo. Com todos esses status, não é possível esconder, de fato, que ele é um excelente jogador. Porém, um grande problema ronda sua reputação: nos últimos tempos, basta chegar uma proposta de outro clube para o argentino arrumar confusão e demonstrar insatisfação com o seu clube.

O nome da vez está longe de ser um dos melhores clubes que já tentaram contratar Carlitos, mas não deixa de ser importante. O Corinthians já enviou uma proposta que agradou ao argentino, que está disputando a Copa América com sua seleção, tanto que alguns meios ingleses já dizem que o jogador já está certo com o clube brasileiro.

As recentes especulações em torno do jogador nos levam a pensar: vale a pena manter Tévez no City?

Desde que os grandes europeus mostraram grande vontade em contratar Carlitos, o jogador não vem mais apresentando o futebol do qual é capaz. Insatisfeito, boatos não faltam em relação a turbulências do atacante em relação a outros integrantes do elenco. Então, com isso tudo, o jogador não merece este grande desgate da diretoria.

É notório a insatisfação do jogador e, se a diretoria pensasse bem, o venderia Não só porque o jogador não tenha mais colecionado as boas atuações que o trouxeram ao status de craque, mas também pelo fato de isto tudo poder gerar um grande mal-estar no elenco .

Com o dinheiro da venda, que é uma grande merreca para os donos do City, seria possível trazer um outro atacante, talvez de menor qualidade em relação ao argentino, que mesmo com suas birras foi um dos melhores jogadores da Premier League na última temporada, mas que jogará com mais vontade e empenho.

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

11 de julho de 2011

O companheiro de Van Persie

Gervinho chega ao Arsenal podendo ser o companheiro que há tempo falta a Van Persie, mas será que o seu destino será o mesmo de Chamakh?

A especulação é antiga, contudo, apenas hoje, o Arsenal confirmou a contratação do atacante marfinense Gervinho, um dos destaques do Lille na última temporada.

Gervinho chega ao Arsenal creditado por uma grande campanha frente ao Lille, onde contribuiu para a equipe francesa sair de uma longa fila de títulos e conquistar a Ligue 1 e a Copa da França.

O atacante marfinense joga na função de um segundo atacante, que volta para buscar jogos e dá condições ao centroavante. Caso queira, Arsené Wenger pode utilizá-lo também na função de winger, função que o jogador é capaz de desempenhar, entretanto, não tão bem como a de segundo atacante.

De fato, o Arsenal faz um grande negócio ao contratar Gervinho. O atacante mostrou ser bom jogador, sabe lidar com a pressão, já que jogou em um Lille bastante pressionado por títulos; não é de fazer tantos gols, no Lille, marcou 28 em 67 jogos; mas cria diversas oportunidades, tanto para si, como para seus companheiros.

Sendo um atacante de boa qualidade, Gervinho pode ser o companheiro de ataque, que os Gunners procuram a tempos, de Van Persie.

Com um estilo de jogo que complementa o do holandês, o marfinense deve fazer realmente esta carente função, sem contar o mais importante: enfim, teremos outro atacante no Arsenal capaz de dividir as responsabilidades ofensivas com Van Persie.

Gervinho tem tudo para dar certo no Arsenal, mas é preciso calma, não só da torcida, mas também da comissão técnica, se não, o destino do marfinese pode acabar igual ao de Chamakh, outro que brilhou no futebol frânces, mas nunca se firmou no Arsenal.

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)