Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)
22 de fevereiro de 2012
Ainda existe um fio de esperança
Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)
2 de dezembro de 2011
Os problemas do Chelsea de André Villas-Boas
A defesa é o setor mais preocupante. Jogadas 13 partidas na Premier League, os comandados de André Villas-Boas já sofreram 17 gols. Na temporada 2004/05, ano em que Mourinho conquistou o campeonato nacional, o Chelsea deteve a marca de apenas 15 gols contras, mostrando que a fama de sólida defesa não é mais a mesma.
Os problemas defensivos nessa temporada vão muito da dupla de zaga, Terry e David Luiz, não exprimem extrema confiança, sem contar as falhas de ambos, que vão desde a saída de bola (problema de Terry) até as saídas constantes ao ataque (problema de David Luiz). A lateral-direita segue como uma incógnita, muito em função de que um nome de confiança não foi encontrado até hoje, na esquerda, Ashley Cole não é mais o "porto-seguro" que demonstrava ser de seus primórdios em Stamford Bridge.
Sem Essien, o Chelsea tem opções de sobra para usar na condição de volantes, mas, poucos, demonstram a mesma tranquilidade do ganês, sem contar o fato de que nenhum deles encontra facilidade na criação de jogo, restando o trabalho para o irregular Frank Lampard, que vem oscilando muito, novamente. Mata consegue encaixar uma boa sequência de jogos, mas não se mostra em condições de ser a maior referência no meio-campo. Malouda perdeu espaço desde a chegada de Villas-Boas e vem a ser mais uma carta fora do baralho. Somado a tudo isso, vem o fato de que o treinador português ainda não encontrou a maneira ideal de armar tal setor.
O ataque é o que menos preocupa, mas também vem a causar dor de cabeça no técnico que ganhou tudo com o Porto na última temporada. Daniel Sturridge, após ter tido uma boa passagem por empréstimo pelo Bolton, ganhou espaço, não vem decepcionando e é um dos poucos que se salvam em uma equipe tão pouco elogiada. A incógnita é o parceiro de Sturridge, Torres nunca convenceu, porém, segue sendo o queridinho de Villas-Boas, já Drogba, mesmo com números superiores, vem esquentando o banco e pode acabar até mesmo por deixar a equipe, pelo fato do português ter certo receio em lançar dois atacantes de força. As demais opções são Kalou, que é de longe um brilhante atacante, o insatisfeito Anelka e o jovem Lukaku.
O buraco do Chelsea pode ser mais embaixo. Por ainda não ter conquistado a diretoria e a torcida, muito em função de não ter correspondido o seu alto salário, André Villas-Boas vem sendo ameaçado e, mesmo dizendo que deve seguir até o fim da temporada, a sombra de Gus Hiddink vem seguindo o português, que caso não venha a convencer, não demorará a ser sacrificado.
15 de setembro de 2011
Preguiçosos na Champions League, Manchester e Chelsea priorizam o clássico

Titulares poupados, desempenhos sem grande intensidade e a escolha por priorizar claramente o clássico do próximo domingo. Essa foi a tônica dos jogos de Chelsea e Manchester United na primeira rodada da Champions League. O Blues venceram o Bayer Leverkusen por 2 a 0 no Stamford Bridge, enquanto os Red Devils empataram com o Benfica em 1 a 1, fora de casa.
O Manchester preferiu utilizar um time mais experiente. Entraram Fletcher, Carrick, Giggs, Valencia e Park, saindo Cleverley (contundido), Anderson, Nani, Young e Chicharito. Em geral, o time foi dominado pelos portugueses. Quando quis um pouco mais de jogo, teve o controle e atuou no campo de ataque. Isso aconteceu no final do primeiro tempo e no começo do segundo.
Giggs, o mais experiente do elenco, fez o gol que garantiu um ponto que ficou de bom tamanho para o Manchester United. Em um grupo que conta ainda com Basel e Otelul Galati, a classificação em primeiro lugar não deverá ser problema.
No domingo, todos os jovens, com exceção de Cleverley, devem voltar ao time. Carrick deve ser o primeiro volante. A expectativa é que a mobilidade mostrada nas primeiras rodadas da Premier League faça a diferença contra o estático Chelsea.
Os Blues não pouparam tantos jogadores como seu rival. Dos titulares absolutos, ficaram de fora apenas Terry e Lampard. A vitória de 2 a 0 foi construída com boas atuações de David Luiz e Mata (foto), que foram inclusive os autores dos gols. Anelka entrou na segunda etapa e também teve boa atuação. Apesar do grupo ser um pouco mais complicado (conta ainda com Valência e Genk), os ingleses também deverão ficar com a liderança.
Contra o Manchester, resta saber quem fará o trio de meio campo com Lampard e Mikel. O escolhido, pelo poder de marcação, deve ser Raul Meireles. Outra dúvida está instalada no ataque. Mata é jogador de mais mobilidade e titular absoluto. Fernando Torres será o centroavante. Anelka, Kalou, Malouda e Sturridge brigam pela terceira vaga. Aposto em Anelka.
Apesar de não ter brilhado nesse começo de temporada, o Chelsea é muito forte e não será facilmente batido como o Arsenal. Os Blues devem apostar em um jogo truncado e de forte marcação. Na frente, a esperança fica por conta dos espanhois Mata e Fernando Torres. O segundo, que não deslanchou no novo clube, sempre é destaque contra o Manchester.
27 de agosto de 2011
Resumo dos jogos deste sábado da terceira rodada da Premier League
![]() |
Clique na imagem para ampliá-la |
21 de agosto de 2011
A força do Manchester City

E, é isto que os novos donos do Citzens pretendem chegar com o time comandado, atualmente, pelo técnico italiano, Roberto Mancini. Tornar o Manchester City em uma das potências de toda Europa. O clube do norte da Inglaterra foi adquirido pelo grupo árabe Abu Dhabi, em meados de 2008. Depois disso, só contratações de nome foram feitas, chamando atenção dos grandes rivais do país e até de times de outras fronteiras.
Hoje, a equipe do atacante Tevez é considerado o clube mais rico do mundo, mais do que o próprio Manchester United e o Real Madrid, que sempre lideraram este ranking. O maior investimento de um time no planeta, nesta temporada, foi do City. Em janeiro deste ano, o Manchester City contratou o centroavante Edin Dzeko, do Wolfsburg, por 35 milhões de euros, sendo a maior negociação da história do futebol alemão.
Com estes números, faz com que os objetivos traçados a alguns anos de seus representantes se firmem cada vez mais no City. Na temporada passada, a equipe azul de Manchester conquistou a Copa da Inglaterra e ficou com a 3ª posição da Premier League, ficando atrás apenas de seu maior rival, o United, (campeão) e o Chelsea.
A expectativa da imprensa e dos próprios adversários é que o Citzens brigue diretamente pelo titulo do Nacional, seu principal objetivo. Além da Liga dos Campeões, Copa da Liga Inglesa e a Fa Cup.
E com a chegada de Kun Aguero, ex-Atlético Madrid, o ataque do City ficou mais poderoso com Dzeko, Aguero, Balotelli e Carlos Tevez, que apesar das sondagens da Inter de Milão, o argentino deve permanecer em Manchester.
Chelsea (3) e Manchester United (4) que se cuide, as duas equipes se revezam desde 2004/2005 na conquista da Premier League, e poder ver nesta temporada que se inicia um forte candidato a frequentar as comemorações de conquista do principal campeonato da Inglaterra nos próximos anos.
Títulos do City na Inglaterra:
Premier League – 2 (1937 e 1968)
Copa da Inglaterra – 5 (1904, 1934, 1956, 1969 e 2011)
Copa da Liga Inglesa – 2 (1970 e 1976)
Super Copa da Inglaterra – 3 (1937, 1968 e 1972)
Recopa Europeia – 1 (1970)
Segunda Divisão – 7 (1899, 1903, 1910, 1928, 1947, 1956 e 2002)
Por Gustavo Bezerra (@gugagk/facebook.com/gustavobezerra)
20 de agosto de 2011
Resumo dos jogos deste sábado da segunda rodada da Premier League
Sunderland 0x1 Newcastle
14 de agosto de 2011
Resumo dos jogos de domingo da primeira rodada da Premier League
30 de julho de 2011
Disputa de terceiro lugar e final da Barclays Asia Trophy
27 de julho de 2011
As semifinais da Barclays Asia Trophy
A competição, que é disputada por Chelsea, Aston Villa, Blackburn e Kitchee (equipe chinesa), terá apenas suas duas semifinais, e, depois, teremos a final e a disputa de terceiro lugar.
Aqui em nosso blog, você encontrará nossa análise sobre todos os jogos, já começando por hoje com as duas semifinais.
Aston Villa 1 x 0 Blackburn
Chelsea 4 x 0 Kitchee
Diante da equipe mais fraca da competição, o Kitchee, que é o atual campeão chinês, o Chelsea não fez feio. Os Blues não demonstraram todo seu potencial, mas jogaram o bastante para golear a equipe chinesa por 4 a 0, gols de Lampard, Luzardo (contra), Drogba e Sturridge.
Depois de um jogo muito bom entre Aston Villa e Blackburn, Chelsea e Kitchee protagonizaram um jogo de um time só. A tradicional equipe londrina não precisou "suar a camisa" para aplicar a goleada no time chinês.
Armado muito bem em um 4-2-3-1 por André Villas-Boas, os Blues apresentaram um meio-campo eficiente, que trabalhou bem a bola e criou oportunidades muito boas quando partiu para a cima da nada brilhante linha defensiva do Kitchee.
O homem do jogo não poderia ser outro, se não Didier Drogba. O atacante infernizou a defesa chinesa, criou muito boas oportunidades e mostrou que esta temporada poderá ser a sua temporada.
Além do atacante, vale a pena destacar também Benayoun que voltou a fazer uma eficiente partida nesta pré-temporada. Mostrando que, enfim, poderá se firmar como uma boa opção no elenco do Chelsea.
Nota rápida: A final entre Chelsea e Aston Villa será realizada no sábado, assim como a disputa do 3° lugar entre Blackburn e Kitchee. Ambos os jogos ganharão destaque aqui no blog.
Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)
22 de junho de 2011
O que esperar de André Villas-Boas no comando do Chelsea?
![]() |
Eis o novo treinador do Chelsea, André Villas-Boas. (Getty Images) |
E a última temporada do Chelsea, com o experiente treinador italiano, Carlo Ancelotti não foi nada agradável para os torcedores e para o russo. Nela, os Blues não conseguiram nenhum título, apenas um segundo lugar na Premier League, um quarto na FA Cup, um terceiro na Copa da Liga Inglesa e um vice na Community Shield, além de terem sido eliminados nas Quartas-de-final da UEFA Champions League.
O “novo Mourinho” terá bastante trabalho com essa equipe do Chelsea, em que o elenco geralmente tem “mandado” mais que o treinador; por isso, ter um bom trabalho no vestiário é essencial para o português. Porém, Villas-Boas no Chelsea não é nenhuma novidade, afinal ele já foi auxiliar de José Mourinho no time londrino. Aliás, o treinador mostrou humildade em entrevista para o Chelsea TV: “Não se pode esperar tudo de uma pessoa só. Podem esperar um grupo dinâmico e unido, é isso o que vamos tentar fazer. Queremos a torcida ao nosso lado, motivada e é isso o que importa, não a minha chegada. Temos é que continuar o sucesso deste grande clube”. Se fizer o que disse na entrevista, o Chelsea da temporada 2011-12 promete, meus companheiros!
Além de um salário bem “gordo”, o treinador português terá ainda cerca de 80 milhões de euros para gastar em contratações. Eis aqui alguns dos nomes cogitados: Falcao García (Porto), João Moutinho (Porto), Neymar (Santos) e Kun Agüero (Atlético Madrid).
Bom, vamos agora a parte tática. André Villas-Boas usou no Porto o 4-3-3 que deve ter “aprendido” com Mourinho. É um esquema simples, veja como funciona.
![]() |
Clique na imagem para ampliá-la** |
![]() |
Clique na imagem para ampliá-la** |
*Crédito para Eduardo Cecconi (@eduardocecconi), onde usei trechos de seu post no blog Tabuleiro.
**Ilustrações: TacticalPad
Por Arthur Barcelos (@arthurbarcelos_)
16 de maio de 2011
Ajuda fundamental

O Manchester United quase se complicou na partida contra o Blackburn. Enquanto Kuszczak substituía muito mal Van der Sar e passava insegurança ao seu time, jogadores essenciais como Nani, Giggs e Hernandez eram figuras apagadas em Ewood Park. Por sorte, o desastrado goleiro Robinson garantiu um pênalti ao adversário, que permitiu aos Red Devils empatarem o jogo e garantirem o título.
Um título, aliás, muito merecido. Um dos grandes trunfos dessa equipe foi não ter dependido necessariamente de um jogador para decidir o campeonato. Enquanto Nani (líder de assistências da competição), Berbatov (ainda artilheiro do campeonato) e Giggs capitanearam o time no começo da Premier League, Rooney, Chicharito, Valencia e o já citado meia galês foram essenciais de janeiro para cá. Além disso, os mancunianos tiveram em Van der Sar, Ferdinand e Vidic um trio que formou pilar espetacular na defesa. Dessa forma, após uma leve “Rooneydependência” na temporada passada, o time soube distribuir muito melhor suas responsabilidades em campo e não ter de ficar preso às expectativas do desempenho sensacional de um específico jogador.
Outro fator essencial foi o fato de esse time ter tido uma eficiência impressionante durante a temporada, algo que compensou a falta de brilho de todo o conjunto. Não foram poucas as vezes em que o Manchester United parecia estar jogando mal e pior do que adversário, tanto em casa quanto fora de seus domínios. Porém, atuando de forma segura e conseguindo aproveitar o máximo de chances criadas, os Red Devils certamente conquistaram muitos pontos importantíssimos na briga pelo campeonato.
Talvez foram esses pontos considerados preciosos que tanto ajudaram o Manchester United e tanto fizeram falta a seus rivais. Enquanto os Red Devils coletaram o máximo de pontos possíveis, jogassem bem ou mal (e foi justamente por isso que se especulava tanto um título invicto da equipe de Alex Ferguson), os seus principais adversários sucumbiram diante de longas secas ou períodos de muita irregularidade.
Veja o Arsenal, por exemplo. Foram tantos resultados negativos após a traumática perda da Copa da Liga seguida de eliminações na Champions League e na FA Cup que a equipe não só foi ultrapassada pelo Manchester United como ficou bem distante desta. Se os Gunners tivessem mantido um desempenho no mínimo aceitável, poderiam até mesmo estar conquistando o título – é bom lembrar que o time de Wenger chegou a derrotar os Red Devils no confronto semana de algumas semanas.
O Chelsea foi pelo mesmo caminho. Um desempenho sofrível entre novembro e começo de fevereiro fez com que as chances de título diminuíssem – e a excelente sequência de resultados desde março mostrou que, se os Blues não tivessem vacilado tanto, estariam brigando pela primeira posição, talvez até a frente do Manchester United. Até mesmo o Manchester City teria sorte melhor se não tivesse perdido tantos pontos de janeiro para cá, ao mesmo tempo em que tropeçavam nas convicções defensivas e contestáveis de Roberto Mancini.
Todos esses períodos de crise dos concorrentes do Manchester United foram essenciais para a equipe de Alex Ferguson. Dessa forma, ela pode se recuperar aos poucos do início não tão bom de temporada, quando quase sempre empatavam fora de Old Trafford mas pelo menos não perdiam, ao contrário do que aconteceu com seus rivias. Isso, porém, não tira os méritos dos Red Devils, que foram a equipe mais regular do campeonato e soube aproveitar os tropeços dos rivais para galgar postos na tabela até alcançar a liderança e não mais larga-la.
Enfim, Blackpool? – Após quase três meses sem vencer, o Blackpool derrotou o Bolton em casa por 4 a 3. Porém, a vitória pode ter vindo tardia. Os Tangerines, com 39 pontos, continuam na zona de rebaixamento e terão de buscar um resultado positivo contra o Manchester United em Old Trafford na última rodada. Podem aproveitar o desleixo dos Red Devils? Sem dúvida. Mas também podem esbarrar na solidez que a equipe da casa deverá manter, ainda que só os reservas joguem. Se isso acontecer, bater a frágil defesa do conjunto de Ian Holloway será fácil demais.
Sempre dá para piorar – De certa forma, o problema do Arsenal não foi ter perdido por 2 a 1 em casa, mas sim ter sido derrotado pelo Aston Villa, equipe extremamente irregular e sem mais nada a fazer no campeonato. De qualquer maneira, o resultado evidencia o péssimo momento dos Gunners após a perda da Copa da Liga: de lá para cá, foram só 2 vitórias em 10 jogos. E o que era ruim pode ficar pior: a equipe de Wenger corre o risco de ser ultrapassado pelo Manchester City e terminar a Premier League em 4º. Ou seja: não bastasse o final de temporada ruim, o clube ainda pode ter de disputar a “repescagem” da Champions League. Caso isso realmente ocorra, cabeças vão rolar, principalmente entre jogadores já desgastados dentro do elenco, como Bendtner, Diaby, Denilson e mais alguns...
Imagem: Zimbio
3 de março de 2011
Muito difícil
A vitória sobre o Manchester United pode ter sido o sinal de um final de temporada animador para o Chelsea. Após os três pontos conquistados sobre os Red Devils na última terça-feira, Frank Lampard deu a entender que a equipe ainda pode conquistar o título da atual temporada.
A visão de Lampard, pelo menos a princípio, é muito otimista. O Chelsea está na quarta posição, a doze pontos do líder Manchester United, embora tenha um jogo a menos. Com apenas dez rodadas a serem disputadas, é muito difícil acreditar que os Blues ainda possam alcançar os comandados de Sir Alex Ferguson. Por mais que os resultados recentes dos mancunianos na Premier League não tenham sido satisfatórios – os antigos invictos vêm de duas vitórias e duas derrotas nos últimos quatro jogos –, a única situação imaginável é a do Arsenal tomando a ponta dos Red Devils.
O meio-campista, porém, condicionou um possível título a um fato importante: o Chelsea precisa de uma sequência de vitórias para manter o sonho vivo. É esse fato, entretanto, que quase liquida as chances de conquistar a Premier League nessa temporada. A campanha feita pelos Blues na competição é uma das mais inconstantes nos últimos tempos, talvez a mais destoante desde os tempos de Ranieri. A equipe vive de altos e baixos e não dá pinta de que vá engrenar justo nessa reta final.
Muito disso passa pela fase do elenco. Coincidência ou não, o Chelsea sofre por ter vários atletas com um desempenho abaixo do ideal: Drogba, Malouda e até mesmo Essien foram acometidos por esse mal. O próprio Lampard ainda procura sua forma ideal depois de voltar de uma séria lesão na fogueira. Poucos são os jogadores de destaque: apenas Terry, Ivanovic e Cech fazem temporadas seguras ou aceitáveis, enquanto Ramires luta para entrar neste seleto grupo após um começo tão inconstante quanto o time. Dentro desse quadro, fica difícil prever uma melhora repentina e assustadora dos Blues – até porque, é bom lembrar, a equipe não foi tão bem contra o Manchester United.
Atualmente, o mais importante para o Chelsea, além de se preocupar em assegurar uma vaga para a próxima Champions League, é apostar as suas fichas na competição europeia, ainda mais após a vitória sobre o Copenhague fora de casa que deixou os Blues muito perto das quartas de final. Os londrinos muito provavelmente terão pela frente equipes no momento mais fortes. Porém, o clube tem dois trunfos na manga: a imprevisibilidade do mata-mata e o técnico Carlo Ancelotti, que já mostrou com o Milan que entende do torneio. Mais do que nunca, é aqui que Lampard e seus companheiros devem se apegar.
Imagem: The Guardian