Michael James Owen. Esse é o nome de um dos maiores nomes da história recente do futebol inglês. Atacante baixinho e habilidoso, nasceu no dia 14 de Dezembro de 1979 em Chester. Terry Owen, pai de Michael, jogou futebol pelo Everton, e quis o destino que o garoto prodígio iniciasse sua meteórica carreira no outro clube da cidade, o Liverpool.
Contratado aos 16 anos, Owen assinou seu primeiro acordo profissional aos 17. Logo aos 18 anos, em maio de 1997, fez sua estreia pelos Reds. Mostrando todo o seu potencial, substituiu Robbie Fowler e marcou seu primeiro gol. Assumiu a vaga de titular ao lado de nomes de peso, como Paul Ince e Steve McManaman, e marcou 18 gols na temporada, levando também o título de jogador jovem do ano pela PFA.
Com tanto talento e a excelente temporada de estreia, era de se esperar que estivesse presente na Seleção Inglesa já na Copa do Mundo da França, em 1998. Esteve! E não foi só isso! Foi a estrela do selecionado, marcando um golaço contra a Argentina, considerado por muitos o mais belo gol inglês da história das Copas. Tudo isso com apenas 19 anos.
Em 2000, quando teria a oportunidade de mais uma vez representar bem seu país, teve inicio o fator decisivo para sua carreira: as lesões.
Já em 2001, fez parte do time mais brilhante do Liverpool dos últimos anos. Ajudou o clube a conquistar a Copa da Liga, a FA Cup e a Copa da UEFA. Nesses títulos ele não poderia passar em branco: na partida final da FA Cup, marcou dois nos últimos minutos e garantiu a histórica virada sobre o Arsenal. A onda de fatos marcantes não parou por aí. Logo após essas conquistas, enfrentou, em Munique, a Alemanha, do excelente goleiro Oliver Kahn. Anotou nada mais nada menos que 3 gols na vitória por 5 a 1, pelas Eliminatórias para a Copa de 2002. Tudo isso fez com que no final do ano Owen se tornasse o primeiro jogador britânico em 20 temporadas a conquistar o prêmio de Jogador Europeu do Ano.
As fracas campanhas de sua equipe, o Liverpool, fizeram o craque buscar novos ares. Alçou voo para Madrid em Agosto de 2004 e foi ser mais um galático do Real, ao lado de outra estrela inglesa, David Beckham, e de outros grandes nomes, como Zidane, Raúl, Ronaldo, Figo e Roberto Carlos. Pelo Liverpool, seus números são impressionantes: 216 jogos, 118 gols e 6 títulos, que lhe rendem o status de um dos grandes ídolos do clube.
Novas contusões fizeram com que seus primeiros momentos na capital espanhola fossem extremamente tímidos. Mas, no fim de 2004, ele voltou a fazer a diferença e terminou a temporada com um respeitáveis 13 gols no Campeonato Espanhol. Mesmo assim, a reserva no clube e a perda de espaço na seleção fizeram Owen buscar novos caminhos. Assinou com o Newcastle United e foi jogar ao lado do lendário Alan Shearer. Pelo Real Madrid, foram 35 jogos e 13 gols.
De volta à terra natal, tinha tudo para aumentar os títulos do currículo. Ao lado do maior artilheiro da Premier League, Owen poderia levar o Newcastle ao posto de grande time do futebol inglês. No entanto, seu maior feito no novo clube foi um hat-trick perfeito (marcou com o pé esquerdo, com o direito e com a cabeça) na vitória de 4 a 2 contra o West Ham, em 17 de dezembro. Novas e serias lesões o afastaram dos gramados na maior parte do tempo em que esteve em Newcastle. A falta de sucesso pelo clube (26 gols em 4 anos) culminou com o rebaixamento na última temporada.
Dado como um jogador acabado para o futebol, Owen assinou um contrato sem custos com o tricampeão Manchester United, dando a volta por cima e tendo a chance de mostrar que ainda pode ser um grande nome do futebol da Terra da Rainha.
Pela seleção, nunca teve o prazer de conquistar um título, mas sempre teve boas atuações e já gravou seu nome definitivamente na história da equipe nacional. É o quarto maior artilheiro da história da seleção com 40 gols, atrás apenas de Bobby Charlton (49 gols), Gary Lineker (48) e Jimmy Greaves (44). Por enquanto, disputou três Copas do Mundo e 89 jogos.
O talento de Michael Owen é indiscutível! Com certeza pode dar ainda muito ao futebol mundial. Aos 29 anos tem a chance de provar a todos (e a si mesmo) que pode voltar a ser o Owen do Liverpool e levar o Manchester ao tetra e sua seleção ao título na Copa de 2010. Isso, é claro, se conseguir convencer Fabio Capello a convocá-lo.
A próxima chance de mostrar toda sua capacidade será neste fim de semana, quando voltará para onde tudo começou e enfrentará o Liverpool pela 10ª rodada da Premier League. Resta saber se será bem ou mal recebido pela torcida da qual já foi o maior ídolo e se conseguirá sucesso semelhante ao que teve do outro lado!
Com tanto talento e a excelente temporada de estreia, era de se esperar que estivesse presente na Seleção Inglesa já na Copa do Mundo da França, em 1998. Esteve! E não foi só isso! Foi a estrela do selecionado, marcando um golaço contra a Argentina, considerado por muitos o mais belo gol inglês da história das Copas. Tudo isso com apenas 19 anos.
Em 2000, quando teria a oportunidade de mais uma vez representar bem seu país, teve inicio o fator decisivo para sua carreira: as lesões.
Já em 2001, fez parte do time mais brilhante do Liverpool dos últimos anos. Ajudou o clube a conquistar a Copa da Liga, a FA Cup e a Copa da UEFA. Nesses títulos ele não poderia passar em branco: na partida final da FA Cup, marcou dois nos últimos minutos e garantiu a histórica virada sobre o Arsenal. A onda de fatos marcantes não parou por aí. Logo após essas conquistas, enfrentou, em Munique, a Alemanha, do excelente goleiro Oliver Kahn. Anotou nada mais nada menos que 3 gols na vitória por 5 a 1, pelas Eliminatórias para a Copa de 2002. Tudo isso fez com que no final do ano Owen se tornasse o primeiro jogador britânico em 20 temporadas a conquistar o prêmio de Jogador Europeu do Ano.
As fracas campanhas de sua equipe, o Liverpool, fizeram o craque buscar novos ares. Alçou voo para Madrid em Agosto de 2004 e foi ser mais um galático do Real, ao lado de outra estrela inglesa, David Beckham, e de outros grandes nomes, como Zidane, Raúl, Ronaldo, Figo e Roberto Carlos. Pelo Liverpool, seus números são impressionantes: 216 jogos, 118 gols e 6 títulos, que lhe rendem o status de um dos grandes ídolos do clube.
Novas contusões fizeram com que seus primeiros momentos na capital espanhola fossem extremamente tímidos. Mas, no fim de 2004, ele voltou a fazer a diferença e terminou a temporada com um respeitáveis 13 gols no Campeonato Espanhol. Mesmo assim, a reserva no clube e a perda de espaço na seleção fizeram Owen buscar novos caminhos. Assinou com o Newcastle United e foi jogar ao lado do lendário Alan Shearer. Pelo Real Madrid, foram 35 jogos e 13 gols.
De volta à terra natal, tinha tudo para aumentar os títulos do currículo. Ao lado do maior artilheiro da Premier League, Owen poderia levar o Newcastle ao posto de grande time do futebol inglês. No entanto, seu maior feito no novo clube foi um hat-trick perfeito (marcou com o pé esquerdo, com o direito e com a cabeça) na vitória de 4 a 2 contra o West Ham, em 17 de dezembro. Novas e serias lesões o afastaram dos gramados na maior parte do tempo em que esteve em Newcastle. A falta de sucesso pelo clube (26 gols em 4 anos) culminou com o rebaixamento na última temporada.
Dado como um jogador acabado para o futebol, Owen assinou um contrato sem custos com o tricampeão Manchester United, dando a volta por cima e tendo a chance de mostrar que ainda pode ser um grande nome do futebol da Terra da Rainha.
Pela seleção, nunca teve o prazer de conquistar um título, mas sempre teve boas atuações e já gravou seu nome definitivamente na história da equipe nacional. É o quarto maior artilheiro da história da seleção com 40 gols, atrás apenas de Bobby Charlton (49 gols), Gary Lineker (48) e Jimmy Greaves (44). Por enquanto, disputou três Copas do Mundo e 89 jogos.
O talento de Michael Owen é indiscutível! Com certeza pode dar ainda muito ao futebol mundial. Aos 29 anos tem a chance de provar a todos (e a si mesmo) que pode voltar a ser o Owen do Liverpool e levar o Manchester ao tetra e sua seleção ao título na Copa de 2010. Isso, é claro, se conseguir convencer Fabio Capello a convocá-lo.
4 comentários:
o Owen poderia ter construído uma carreira muito mais vitoriosa, não fosse as lesões que sempre o perseguiram...surgiu muito bem, mas seu corpo não suportou...hoje, ele não passa de um bom jogador, reserva em clube grande...mas isso não impede que esporadicamente ele entre e decida uma partida, como o fez no clássico diante do Manchester City...
abraço!!!
Cara, ficou sensacional esta matéria do Owen.
Sobre o craque, ele me lembra muito o Ronaldo. As lesões atrapalharam muito ambos. Mas, mesmo assim, desenvolveram brilhantes carreiras, sendo a do brasileiro mais completa, com mais títulos.
Abraços,
http://diarioesportivogolaco.blogspot.com
Vê lá a ´matéria que eu fiz sobre o aniversário de Pelé.
Gosto muito do futebol do Owen.
Olá Fernando, concordo mesmo que Owen foi atrapalhado pelas contusões e acredito que por isso não chegou a ser tudo aquilo que pareceu que seria no início da carreira.
Diário, obrigado pelos elogios e vendo sua matéria sobre Pelé a recíproca é verdadeira.
Saulo, também gosto. Jogou muito e espero que jogue novamente.
Abraços.
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