Não será dessa vez que o Liverpool deixará de ser o centro das atenções na Inglaterra. Ainda passando por um complicado processo de venda, o clube fará parte do jogo mais esperado da próxima rodada da Premier League: os Reds terão pela frente o clássico contra o grande rival Everton, num confronto mais conhecido como Derby do Merseyside. Uma partida que, aliás, será um verdadeiro clássico dos desesperados, já que não é somente a equipe de Roy Hodgson que passa por maus bocados an competição.
Sim, o Everton também não vai nada bem. Após um péssimo começo de campeonato e um desempenho pífio em casa, os Toffees conquistaram apenas dois dos quinze primeiros pontos possíveis. Dois bons resultados seguidos fora de casa (um empate contra o Fulham e uma vitória contra o Birmingham) salvaram a equipe de um trágico começo de temporada, mas ainda assim o clube se encontra apenas na décima-sétima posição - o que é muito pouco para quem deveria estar na zona de classificação para a Liga Europa, ou ao menos perto dela.
Porém, o Liverpool está bem pior. Além de estar um posto abaixo dos rivais, o que significa uma raríssima presença na zona de rebaixamento, o clube passa não só por uma série crise política como também técnica. Afinal, Roy Hodgson não consegue encontrar uma equipe ideal, seu elenco não ajuda e os reforços que chegaram não somaram muita coisa ao time - se Konchesky for lembrado, muito pelo contrário.
E talvez seja por isso que o Everton, à primeira vista, carrega consigo um leve favoritismo para o próximo domingo. Embora numa má posição na tabela, não se pode negar que o clube iniciou uma tímida recuperação nos dois últimos jogos; aliás, a parada para as eliminatórias da Euro foi péssima para os Toffees, justamente por ter freado esta reação. Além disso, os comandados de David Moyes não estavam jogando tão mal como os resultados finais davam a entender: todo o meio-campo vinha se destacando, e Tim Cahill continuava a ser o grande comandante da equipe. Porém, o time vinha sendo prejudicado por dois fatores que, como pode ser visto na tabela de classificação, colocavam tudo a perder: um grande número de finalizações perdidas pelo seu ataque e vacilos fora de hora da defesa e do goleiro Tim Howard.
No entanto, isso não é o que vem acontecendo com o Liverpool, já que os problemas por lá parecem ser maiores. Até agora, os Reds só conseguiram ser um time sem pegada e sem criatividade alguma, mas com excessiva desatenção e apatia. Já individualmente, a crise parece ganhar contornos ainda maiores: Gerrard não se sobressai, Torres continua deixando o time na mão devido aos seus problemas físicos, e os reforços - sobretudo Joe Cole - não correspondem. Isso para não falar de jogadores como Glen Johnson e Maxi Rodriguez, que seriam mais úteis se se preocupassem apenas em aparecer para o jogo em vez de atrapalhar mais ainda. E sinceramente, não se pode colocar a culpa do desempenho atual da equipe no tenso momento político vivido pelo clube: nesse caso, grande parte da questão parece mesmo ser técnica.
Se fosse necessário prever resultados e suas possíveis consequências, seria certo dizer que uma derrota seria muito mais atordoante ao Liverpool. É claro que um resultado negativo seria um baque para o Everton, tanto por interromper seu início de reação quanto pelo fato de perder em casa. Porém, deixar Goodison Park domingo sem nenhum ponto no bolso significaria aos Reds continuar mais uma rodada na zona de rebaixamento, algo inadmissível para um clube desse porte; além disso, passaria a sensação de que Hodgson não está tendo e nem terá sucesso em resolver os problemas do time, o que jogaria ainda mais pressão sobre o treinador, que já começa a ser contestado pela torcida.
Clássicos, entretanto, têm um poder incrível de revelar surpresas. Logo, mesmo não sendo favorito para vencer, o Liverpool pode surpreender no domingo. O retrospecto recente, aliás, é bastante favoráve para si, já que não perdem o Merseyside Derby pela Premier League desde 2006, quando foram impiedosamente derrotados por largos 3 a 0 na casa do rival, após trágicas atuações de Fabio Aurelio e Pepe Reina. Porém, caso Cahill e companhia estejam. E mais uma pitada de crise seja jogada em Anfield.
Imagem: Site oficial do Everton
Sim, o Everton também não vai nada bem. Após um péssimo começo de campeonato e um desempenho pífio em casa, os Toffees conquistaram apenas dois dos quinze primeiros pontos possíveis. Dois bons resultados seguidos fora de casa (um empate contra o Fulham e uma vitória contra o Birmingham) salvaram a equipe de um trágico começo de temporada, mas ainda assim o clube se encontra apenas na décima-sétima posição - o que é muito pouco para quem deveria estar na zona de classificação para a Liga Europa, ou ao menos perto dela.
Porém, o Liverpool está bem pior. Além de estar um posto abaixo dos rivais, o que significa uma raríssima presença na zona de rebaixamento, o clube passa não só por uma série crise política como também técnica. Afinal, Roy Hodgson não consegue encontrar uma equipe ideal, seu elenco não ajuda e os reforços que chegaram não somaram muita coisa ao time - se Konchesky for lembrado, muito pelo contrário.
E talvez seja por isso que o Everton, à primeira vista, carrega consigo um leve favoritismo para o próximo domingo. Embora numa má posição na tabela, não se pode negar que o clube iniciou uma tímida recuperação nos dois últimos jogos; aliás, a parada para as eliminatórias da Euro foi péssima para os Toffees, justamente por ter freado esta reação. Além disso, os comandados de David Moyes não estavam jogando tão mal como os resultados finais davam a entender: todo o meio-campo vinha se destacando, e Tim Cahill continuava a ser o grande comandante da equipe. Porém, o time vinha sendo prejudicado por dois fatores que, como pode ser visto na tabela de classificação, colocavam tudo a perder: um grande número de finalizações perdidas pelo seu ataque e vacilos fora de hora da defesa e do goleiro Tim Howard.
No entanto, isso não é o que vem acontecendo com o Liverpool, já que os problemas por lá parecem ser maiores. Até agora, os Reds só conseguiram ser um time sem pegada e sem criatividade alguma, mas com excessiva desatenção e apatia. Já individualmente, a crise parece ganhar contornos ainda maiores: Gerrard não se sobressai, Torres continua deixando o time na mão devido aos seus problemas físicos, e os reforços - sobretudo Joe Cole - não correspondem. Isso para não falar de jogadores como Glen Johnson e Maxi Rodriguez, que seriam mais úteis se se preocupassem apenas em aparecer para o jogo em vez de atrapalhar mais ainda. E sinceramente, não se pode colocar a culpa do desempenho atual da equipe no tenso momento político vivido pelo clube: nesse caso, grande parte da questão parece mesmo ser técnica.
Se fosse necessário prever resultados e suas possíveis consequências, seria certo dizer que uma derrota seria muito mais atordoante ao Liverpool. É claro que um resultado negativo seria um baque para o Everton, tanto por interromper seu início de reação quanto pelo fato de perder em casa. Porém, deixar Goodison Park domingo sem nenhum ponto no bolso significaria aos Reds continuar mais uma rodada na zona de rebaixamento, algo inadmissível para um clube desse porte; além disso, passaria a sensação de que Hodgson não está tendo e nem terá sucesso em resolver os problemas do time, o que jogaria ainda mais pressão sobre o treinador, que já começa a ser contestado pela torcida.
Clássicos, entretanto, têm um poder incrível de revelar surpresas. Logo, mesmo não sendo favorito para vencer, o Liverpool pode surpreender no domingo. O retrospecto recente, aliás, é bastante favoráve para si, já que não perdem o Merseyside Derby pela Premier League desde 2006, quando foram impiedosamente derrotados por largos 3 a 0 na casa do rival, após trágicas atuações de Fabio Aurelio e Pepe Reina. Porém, caso Cahill e companhia estejam. E mais uma pitada de crise seja jogada em Anfield.
Imagem: Site oficial do Everton
Um comentário:
O Everton é freguesaço do Liverpool. Ainda mais nos últimos anos. Dá Reds.
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