O atacante Michael Owen, do Manchester United, notabilizou-se não apenas por sua excelente média goleadora, mas também por desempenhos históricos. Quem não se lembra do fantástico gol contra a Argentina na Copa de 1998? Sua capacidade para marcar ficou especialmente clara em 2001, quando recebeu a Bola de Ouro da Revista France Football. Seu principal momento no ano foi o incrível hat-trick contra a Alemanha, em Munique, pelas eliminatórias europeias para a Copa do Mundo.
Na iminência de completar 30 anos, Owen chegou ontem ao 14º hat-trick da carreira. A vitória por 3 a 1 diante do Wolfsburg garantiu ao Manchester United o primeiro lugar em seu grupo na Champions League. Seu último hat-trick havia sido em dezembro de 2005, na vitória por 4 a 2 do Newcastle sobre o West Ham. Na Liga dos Campeões, Owen tinha marcado três gols numa partida pela última vez quando ainda era jogador dos Reds, em 2003, no triunfo por 3 a 1 do Liverpool sobre o Spartak Moscou.
A princípio, Michael tinha tudo para não conseguir seus objetivos imediatos, que parecem atrelados a mais minutos pelo United e uma vaga no grupo que Fabio Capello levará à África do Sul em 2010. Alex Ferguson tem usado na Premier League um esquema com atacante único. Obviamente, o eleito sempre é Wayne Rooney. Mesmo que o escocês desista da ideia, Owen ainda precisa enfrentar dura competição com o búlgaro Dimitar Berbatov. No que concerne ao English Team, o treinador italiano não fecha as portas ao artilheiro, mas ressalta que ele precisa "jogar bem (e isso também significa muito tempo) e marcar gols".
Sua complicada situação no elenco dos Red Devils parecia incompatível com qualquer chance de disputar a Copa. Mas, aliando histórico e experiência a seu atual desempenho, Owen pode, de fato, reerguer sua carreira. Quarto artilheiro do English Team em todos os tempos com 40 gols em 89 jogos (perde apenas para Bobby Charlton, Gary Lineker e Jimmy Greaves), o atacante já foi sete vezes o capitão da Inglaterra. Ademais, o camisa 7 do United tem aproveitado todos os minutos em campo e enfrentou apenas uma leve lesão desde agosto, algo importante quando pensamos no tempo que Owen já perdeu em virtude de problemas físicos.
Se o épico gol contra o Manchester City serviu para a torcida do United se esquecer do passado no Liverpool, o hat-trick de ontem faz Alex Ferguson e Fabio Capello se lembrarem de sua existência. O treinador escocês já elogiou o atacante de maneira enfática, destacando sua capacidade de finalização e posicionamento, além da melhora recente nos treinos. A Inglaterra agora aguarda um posicionamento do comandante italiano. E espera que ele não leve Emile Heskey para a Copa em detrimento de Michael Owen.
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Imagem: The Telegraph
Na iminência de completar 30 anos, Owen chegou ontem ao 14º hat-trick da carreira. A vitória por 3 a 1 diante do Wolfsburg garantiu ao Manchester United o primeiro lugar em seu grupo na Champions League. Seu último hat-trick havia sido em dezembro de 2005, na vitória por 4 a 2 do Newcastle sobre o West Ham. Na Liga dos Campeões, Owen tinha marcado três gols numa partida pela última vez quando ainda era jogador dos Reds, em 2003, no triunfo por 3 a 1 do Liverpool sobre o Spartak Moscou.
A princípio, Michael tinha tudo para não conseguir seus objetivos imediatos, que parecem atrelados a mais minutos pelo United e uma vaga no grupo que Fabio Capello levará à África do Sul em 2010. Alex Ferguson tem usado na Premier League um esquema com atacante único. Obviamente, o eleito sempre é Wayne Rooney. Mesmo que o escocês desista da ideia, Owen ainda precisa enfrentar dura competição com o búlgaro Dimitar Berbatov. No que concerne ao English Team, o treinador italiano não fecha as portas ao artilheiro, mas ressalta que ele precisa "jogar bem (e isso também significa muito tempo) e marcar gols".
Sua complicada situação no elenco dos Red Devils parecia incompatível com qualquer chance de disputar a Copa. Mas, aliando histórico e experiência a seu atual desempenho, Owen pode, de fato, reerguer sua carreira. Quarto artilheiro do English Team em todos os tempos com 40 gols em 89 jogos (perde apenas para Bobby Charlton, Gary Lineker e Jimmy Greaves), o atacante já foi sete vezes o capitão da Inglaterra. Ademais, o camisa 7 do United tem aproveitado todos os minutos em campo e enfrentou apenas uma leve lesão desde agosto, algo importante quando pensamos no tempo que Owen já perdeu em virtude de problemas físicos.
Se o épico gol contra o Manchester City serviu para a torcida do United se esquecer do passado no Liverpool, o hat-trick de ontem faz Alex Ferguson e Fabio Capello se lembrarem de sua existência. O treinador escocês já elogiou o atacante de maneira enfática, destacando sua capacidade de finalização e posicionamento, além da melhora recente nos treinos. A Inglaterra agora aguarda um posicionamento do comandante italiano. E espera que ele não leve Emile Heskey para a Copa em detrimento de Michael Owen.
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4 comentários:
Ótimo jogador, muitos duvidavam quando foi contratado pelo Man. United, mas está provando que ainda pode ser muito útil!
Vai pra copa, na minha opnião!
Se não voltar a sofrer com frequentes lesões, deve ir mesmo, Alessandro. O quarteto ofensivo ideal para a Inglaterra parece ser formado por Rooney, Defoe, Owen e Crouch, embora haja várias outras interessantes opções. Abraço!
Owen contundido é melhor que 5 Heskeys.
São, obviamente, estilos diferentes. Capello já deixou claro, ao experimentar Heskey, Crouch e Carlton Cole, que deseja uma "parede" no ataque (não necessariamente titular). Que seja, pois, o centroavante do Tottenham. Abraço!
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