Segurar um jogador do nível de Mascherano é fundamental para as pretensões do Liverpool na temporada
Às vezes pode parecer difícil iniciar discussões sobre Javier Mascherano. Suas virtudes geralmente ficam em segundo plano por causa da sua fama de muitas vezes ser violento e desleal. Isso é uma pena. É verdade que há ocasiões em que o argentino exagera e é digno de ser chamado de "açougueiro"; porém, atualmente é um dos volantes que melhor sabe proteger a sua defesa - incansável, é um verdadeiro cão de guarda.
Este motivo já seria suficiente para dizer que Roy Hodgson deve se esforçar e muito para mantê-lo no clube. Seu poder de marcação é tão impressionante que, aliado ao fato de dificilmente desistir de uma jogada, faz com que seja considerado um dos melhores do mundo na sua posição. Sua atuação - excelente, por sinal - contra o Arsenal, na rodada de abertura da Premier League, provou isso: além de liderar o setor defensivo do seu time durante o jogo, sobretudo a partir do momento em que sua equipe estava com um a menos, teve participação decisiva no gol de Ngog ao roubar a bola no campo adversário e dar a assistência para o atacante francês.
Somente o fato de ser um dos pilares do Liverpool no momento, além de ser um jogador difícil de ser substituído, já seria suficiente para provar a importância de Mascherano para o clube. Porém, há ainda outro motivo que deverá fazer Hodgson pensar duas vezes antes de liberá-lo: caso realmente saia, o treinador terá sérios problemas para montar seu meio, sobretudo a faixa dos jogadores que atuam mais recuados. Algo nada bom para quem até agora não se recuperou da saída de Xabi Alonso e do flop de Aquilani.
Caso a transferência se concretize, os Reds teriam apenas Poulsen, Lucas e Gerrard para compor tal setor, sendo que o inglês atua apenas como 2º homem do meio. O dinarmarquês é o mais indicado para substituir o argentino; porém, não se sabe se fará isso com a mesma eficiência, até porque acabou de desembarcar em Anfield e precisa passar pelo período de adaptação inicial. Já o brasileiro, além de não ter vingado como esperado na Inglaterra, parece mais um substituto de Alonso do que de Mascherano, até porque não tem a mesma pegada na marcação que o atual titular possui. Conclusão: as opções seriam escassas, e treinador e torcedores teriam de rezar para que tais jogadores não sofressem problemas de contusões afim de não precisar improvisar ninguém por ali ou até mesmo colocar jovens inexperientes em jogos importantes. Pior: como a janela de transferências já está se fechando, haveria pouquíssimo tempo para contratar outro meia - ainda mais um do mesmo nível.
O que dificulta a permanência de Mascherano é que ele realmente está disposo a mudar de ares - além da insistência do Barcelona e da Inter de Milão em contratá-lo, sua família não pretende ficar na Inglaterra. E quando um jogador não quer ficar no clube de jeito algum, o melhor a fazer é deixá-lo sair ao invés de ter um jogador nada focado e infeliz em campo. E talvez isso realmente force o clube a vendê-lo, o que poderá ser péssimo para as pretensões do clube de se recuperar de uma temporada anterior ruim, a não ser que (provavelmente) Poulsen o substitua com impressionante maestria. Porém, isso já é outra história...
Imagem: The Sun
Este motivo já seria suficiente para dizer que Roy Hodgson deve se esforçar e muito para mantê-lo no clube. Seu poder de marcação é tão impressionante que, aliado ao fato de dificilmente desistir de uma jogada, faz com que seja considerado um dos melhores do mundo na sua posição. Sua atuação - excelente, por sinal - contra o Arsenal, na rodada de abertura da Premier League, provou isso: além de liderar o setor defensivo do seu time durante o jogo, sobretudo a partir do momento em que sua equipe estava com um a menos, teve participação decisiva no gol de Ngog ao roubar a bola no campo adversário e dar a assistência para o atacante francês.
Somente o fato de ser um dos pilares do Liverpool no momento, além de ser um jogador difícil de ser substituído, já seria suficiente para provar a importância de Mascherano para o clube. Porém, há ainda outro motivo que deverá fazer Hodgson pensar duas vezes antes de liberá-lo: caso realmente saia, o treinador terá sérios problemas para montar seu meio, sobretudo a faixa dos jogadores que atuam mais recuados. Algo nada bom para quem até agora não se recuperou da saída de Xabi Alonso e do flop de Aquilani.
Caso a transferência se concretize, os Reds teriam apenas Poulsen, Lucas e Gerrard para compor tal setor, sendo que o inglês atua apenas como 2º homem do meio. O dinarmarquês é o mais indicado para substituir o argentino; porém, não se sabe se fará isso com a mesma eficiência, até porque acabou de desembarcar em Anfield e precisa passar pelo período de adaptação inicial. Já o brasileiro, além de não ter vingado como esperado na Inglaterra, parece mais um substituto de Alonso do que de Mascherano, até porque não tem a mesma pegada na marcação que o atual titular possui. Conclusão: as opções seriam escassas, e treinador e torcedores teriam de rezar para que tais jogadores não sofressem problemas de contusões afim de não precisar improvisar ninguém por ali ou até mesmo colocar jovens inexperientes em jogos importantes. Pior: como a janela de transferências já está se fechando, haveria pouquíssimo tempo para contratar outro meia - ainda mais um do mesmo nível.
O que dificulta a permanência de Mascherano é que ele realmente está disposo a mudar de ares - além da insistência do Barcelona e da Inter de Milão em contratá-lo, sua família não pretende ficar na Inglaterra. E quando um jogador não quer ficar no clube de jeito algum, o melhor a fazer é deixá-lo sair ao invés de ter um jogador nada focado e infeliz em campo. E talvez isso realmente force o clube a vendê-lo, o que poderá ser péssimo para as pretensões do clube de se recuperar de uma temporada anterior ruim, a não ser que (provavelmente) Poulsen o substitua com impressionante maestria. Porém, isso já é outra história...
Imagem: The Sun
2 comentários:
Muy buen analisis. Soy argentina, y como tal, adoro a Mascherano. Siempre fue un jugador con TEMPLE, GARRA, CORAZON, incansable en el medio campo, de esos que pelean hasta la ultima pelota, que dejan la vida en la cancha...esos que no se valoran porque no hacen el futbol "vistoso" pero que son fundamentales defensivamente para que los cracks se luzcan. El"Jefecito" tenia 18 años y dubuto en la seleccion antes que en la primera division de River...eso lo dice todo. Cada entrenador que tuvo, lo tomó como refente, quienes lo conocen dicen que en el vestuario es parco en palabras, habla lo justo y necesario y entonces su voz tiene el poder de convocar a todos y de derribar a quienes se le oponen. Lider innato. Gran Capitán. MAÑANA ANUNCIAN SU FICHAJE AL BARCELONA.
Gran descripcion la tuya, me encantó! saludos
Masch traidor.
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