Ao contrário de seus conterrâneos Carlos Vela e Giovanni dos Santos, Chicharito Hernández prova na Inglaterra que tem um grande futuro pela frente. Sorte do Manchester United, que ainda vê Federico Macheda no mesmo caminho
O Manchester United esteve longe de fazer uma boa partida ontem, na segunda rodada da Champions League. Não teve inspiração alguma na articulação de jogadas, deixou Berbatov completamente isolado no ataque e chegou a ser dominado pelo Valencia em certos momentos do jogo. Sorte que a qualidade da equipe espanhola não se equipara à vontade demonstrada em campo: o elenco atual está longe de ser comparado àquele perigoso do final da década passada e do começo do século XXI.
Porém, bastou uma jogada com um mínimo de qualidade para que os comandados de Sir Alex Ferguson vencessem a partida, mesmo que injustamente - pelo que foi produzido pelas equipes, o empate seria o resultado mais apropriado. Após jogada iniciada por Nani, o jovem ataque reserva dos ingleses decidiu a partida: Macheda tocou rapidamente para Chicharito Hernández, que finalizou muito bem, sem qualquer chances para o veterano goleiro César Sánchez (que já teve uma rápida passagem pelo Tottenham). Numa partida não mais que mediana, foi um dos únicos lances dignos de certa análise: além de possuir um bom ataque reserva, os Red Devils têm em mãos uma bela dupla para o futuro.
Algo que, na verdade, só foi realçado após este encontro internacional, pois ambos já mostraram isso há tempos: afinal, não é qualquer jovem que entra em momentos decisivos e consegue marcar gols fundamentais, como fez o italiano na temporada 08-09 num jogo importantíssimo contra o Aston Villa pela Premier League, ou o mexicano em quase todas as suas grandes atuações até agora - até mesmo um gol essencial pelo México em plena Copa do Mundo já marcou! Aliás, essa parece ser a marca registrada deles: parecerem incrivelmente predestinados para resolver jogos difíceis. Estrela? Pode até ser, mas certamente é mais do que isso: é prova de talento.
O curioso é que, dos quatro grandes da Inglaterra, o Manchester United é o único que possui um ótimo ataque a ser lapidado com muito cuidado. Na verdade, isso é algo que poderia até ser considerado normal; porém, não em um lugar que possui um clube grande que é conhecido por ser formado por muitos jovens e, consequentemente, revelar muitos talentos precoces - o Arsenal. Não deixa de ser estranho ver Arsène Wenger, um caçador de talentos nato, não ver Vela e Bendtner estourarem e substituírem Van Persie e Arshavin a altura quando preciso, enquanto Ferguson vê Hernández e Macheda se destacando e tendo grandes chances de vingarem.
O melhor de tudo é que, por ter um ataque formado por Rooney e Berbatov - que é um dos destaque da temporada até aqui - e Owen no banco, Ferguson não precisa depender necessariamente dos dois garotos em situações de emergência. Isso quer dizer que possuem menos chances de se queimarem ao serem "jogados na fogueira" e serem mal sucedidos. Entretanto, não deixa de ser curioso vê-los se destacando em momentos cruciais dos Red Devils, o que só prova o talento e o grande futuro que têm pela frente.
Imagem: BBC
Porém, bastou uma jogada com um mínimo de qualidade para que os comandados de Sir Alex Ferguson vencessem a partida, mesmo que injustamente - pelo que foi produzido pelas equipes, o empate seria o resultado mais apropriado. Após jogada iniciada por Nani, o jovem ataque reserva dos ingleses decidiu a partida: Macheda tocou rapidamente para Chicharito Hernández, que finalizou muito bem, sem qualquer chances para o veterano goleiro César Sánchez (que já teve uma rápida passagem pelo Tottenham). Numa partida não mais que mediana, foi um dos únicos lances dignos de certa análise: além de possuir um bom ataque reserva, os Red Devils têm em mãos uma bela dupla para o futuro.
Algo que, na verdade, só foi realçado após este encontro internacional, pois ambos já mostraram isso há tempos: afinal, não é qualquer jovem que entra em momentos decisivos e consegue marcar gols fundamentais, como fez o italiano na temporada 08-09 num jogo importantíssimo contra o Aston Villa pela Premier League, ou o mexicano em quase todas as suas grandes atuações até agora - até mesmo um gol essencial pelo México em plena Copa do Mundo já marcou! Aliás, essa parece ser a marca registrada deles: parecerem incrivelmente predestinados para resolver jogos difíceis. Estrela? Pode até ser, mas certamente é mais do que isso: é prova de talento.
O curioso é que, dos quatro grandes da Inglaterra, o Manchester United é o único que possui um ótimo ataque a ser lapidado com muito cuidado. Na verdade, isso é algo que poderia até ser considerado normal; porém, não em um lugar que possui um clube grande que é conhecido por ser formado por muitos jovens e, consequentemente, revelar muitos talentos precoces - o Arsenal. Não deixa de ser estranho ver Arsène Wenger, um caçador de talentos nato, não ver Vela e Bendtner estourarem e substituírem Van Persie e Arshavin a altura quando preciso, enquanto Ferguson vê Hernández e Macheda se destacando e tendo grandes chances de vingarem.
O melhor de tudo é que, por ter um ataque formado por Rooney e Berbatov - que é um dos destaque da temporada até aqui - e Owen no banco, Ferguson não precisa depender necessariamente dos dois garotos em situações de emergência. Isso quer dizer que possuem menos chances de se queimarem ao serem "jogados na fogueira" e serem mal sucedidos. Entretanto, não deixa de ser curioso vê-los se destacando em momentos cruciais dos Red Devils, o que só prova o talento e o grande futuro que têm pela frente.
Imagem: BBC
Um comentário:
Chicharito é muito bom jogador. É um atacante muito completo e com grandes capacidades.
Tem grande velocidade, ótima finalização, ótimo cabeceio (apesar da pouca altura), bom porte físico... Estou falando: tem tudo para dar muito resultado, principalmente em uma equipe como o Man. United, aonde os jovens são aperfeiçoados com maestria.
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