8 de setembro de 2011

Um novo time


Muito já foi dito sobre uma das melhores gerações da Seleção Inglesa nos últimos tempos. Um time, que no papel, era muito bom, mas que não dava liga em campo. Beckham, Lampard, Gerrard, Scholes, Ashley Cole, Gare Neville, Owen, Joe Cole, Ferdinand e Terry eram alguns dos principais astros do English Team.

Com os estrangeiros dominando a Premier League, era temeroso o futuro da seleção com os atletas acima se aproximando do fim da carreira. Porém, a nova geração surpreende e mostra que pode se colocar entre os grandes, tanto na Eurocopa como na Copa de 2014.

Imagine esse time: Hart, Glen Johnson (Smalling), Ferdinand (Cahill), Terry e Ashley Cole (Baines); Parker (Barry), Wilshere, Walcott (Adam Johnson) Downing (Milner) e Young; Rooney. Além destes, pode ser destacar Phil Jones, Jagielka, Dawson, Richards, Carrick, Henderson, Adam, Cleverley, Lennon, Bent, Welbeck, Carroll e Defoe.

Se Lampard e Gerrard voltarem a velha forma e conseguirem ter, na seleção, o mesmo desempenho dos clubes (coisa que nunca aconteceu), será a cereja do bolo. Mas importante que isso é que hoje o English Team parece não depender mais da dupla.

Claro que um bom time no papel não significa sucesso nas competições. Porém, um ponto que deve se levado em conta é que, a maioria desses jogadores citados acima, que faziam partes de equipes pequenas/médias, se transferiram para as potências da Premier League. Os que sobraram (como Cahill e Jagielka), não devem resistir a próxima janela de transferências.

Com isso, disputarão títulos, competirão em competições europeias, terão maior responsabilidade e jogarão grandes duelos. Smalling, Jones, Young (foto), Cleverley e Welbeck irão disputar todos os títulos da temporada com o Manchester United. Adam, Henderson e Downing serão os esteios do novo Liverpool. Wilshere terá de carregar o Arsenal nas costas, enquanto Richards, Barry e Adam Johnson terão espaço no estrelado Manchester City.

Quem tem a ganhar com isso é a Seleção da Inglaterra, que pode ter um time confiável e, quem sabe, sair do quase.

Por: Henrique Munhos (@HenriqueMunhos)

Um comentário:

Greg Reis disse...

Tá, mas... O Charlie Adam não é escocês?