29 de setembro de 2011

Newcastle surpreende e é o intruso entre os primeiros da Premier League


Após voltar a Premier League na temporada 2010/2011, o Newcastle terminou em 12 º lugar, uma campanha média para o tamanho do time, mas aceitável para um clube que havia acabado de subir de divisão. Entretanto, a equipe, que já havia vendido Andy Carroll, sua grande estrela, para o Liverpool, perdeu nada menos do que os seus três principais jogadores.

O lateral José Henrique seguiu o caminho de Carroll e foi para o Liverpool. O capitão Kevin Nolan se transferiu para o West Ham e irá jogar a segunda divisão. Descontente com essas perdas, Joey Barton criticou a diretoria publicamente e foi parar no Queens Park Rangers. Fracasso total e nova briga pelo rebaixamento? Longe disso. A equipe surpreende neste início de temporada e está na quarta colocação.

Em seis jogos, foram três vitórias e três empates. Com apenas três gols sofridos, o Newcastle tem a melhor defesa da Premier League. O setor não foi alterado em relação a última temporada. O holandês Tim Krul é o goleiro. Simpson atua na lateral-direita, Coloccini e Steven Taylor fazem a dupla de zaga e Ryan Taylor assumiu a lateral-esquerda. O italiano David Santon, que surgiu bem na Inter de Milão e depois decepcionou, pode ser boa opção para as duas laterais quando se recuperar de lesão.

A grande mudança aconteceu no meio campo. Quem faz a proteção da zaga é o marfinense Tiote. Apesar de viril em muitas jogadas, o atleta faz muito bem a função de marcação. Ao lado dele, o francês Cabaye, campeão com o Lille na última temporada, organiza o time e dá qualidade no toque de bola.

Jonás Gutierrez e Obertan são os wingers. O argentino, apesar de não ter muita qualidade técnica, é muito forte e veloz. Já Obertan, que chegou do Manchester United, é habilidoso e pode ter uma melhor sequência no time alvinegro.

Na frente, a grande contratação foi Demba Ba, que já havia sido um dos poucos que se salvou no rebaixamento do West Ham. No último domingo, ele marcou os três gols da vitória sobre o Blackburn. O centroavante titular é o jovem Best, que disputa posição com Ameobi. Entre os dois não há muita diferença. São jogadores fortes, de presença na área e pouca qualidade técnica.

O normal é que o Newcastle caia de rendimento e desça até a metade da tabela. Porém, com um bom meio campo e um ritmo de jogo muito forte, não deve brigar contra o rebaixamento, o que não deixa de ser supreendente.

23 de setembro de 2011

O começo é bom, o final ninguém sabe


Uma tenebrosa passagem pelo Manchester United, em que não teve muitas oportunidades graças a uma série de lesões, fez com que o meio-campo Owen Hargreaves fosse esquecido e condenado dentro da Inglaterra, tanto que seu vínculo com os Red Devils se expirou e o inglês chegou a nem ser procurado por times pequenos, no entanto, no último dia da última janela de transferências, o Manchester City acabou por apostar em um jogador que poucos acreditavam.

De fato, Hargreaves é bom jogador. Podendo jogar tanto pelas mais diversas funções do meio-campo como também de lateral. Não podemos deixar de ressaltar sua grande passagem pelo Bayern de Munique, que acabou o levando a Old Trafford, onde não se encontrou, para completar, uma série de lesões acabou por sacrificá-lo, fazendo com que todos ignorassem a qualidade do jogador.


Sob certa desconfiança e não jogando um jogo inteiro desde 2006, o meia desembarcou no Manchester City buscando recuperar suas glórias e mostrar, sobretudo ao torcedor inglês, que é capaz de jogar em um grande clube e apresentar o futebol que o levou para a terra da rainha.

Em sua estreia, o meia calou muitos críticos. Diante do Birmingham, equipe da segunda divisão, Hargreaves se movimentou bem, se mostrou totalmente diferente daquele jogador do United e, para fechar com chave de ouro, marcou um gol, mostrando que pode sim ser uma boa opção para Roberto Mancini.



Mesmo acreditanto que o inglês possa render bem, os últimos acontecimentos em sua carreira geram uma incógnita em cima de sua carreira. Com esse começo esperançoso, as expectativas aumentam, mas o final de sua saga pelo City segue como um ponto de interrogação.


"Em um jogo após dois anos, ele precisa de algum tempo para se recuperar. Mas, espero que Hargreaves tenha sorte no futuro". Isto foi o que disse Roberto Mancini, atual treinador do Manchester City, sobre seu novo comandado, mostrando bem o que o jogador precisa: sorte e paciência.

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

22 de setembro de 2011

Na briga


O final da janela de transferências serviu para colocar o Tottenham nos eixos. A equipe contratou o volante Scott Parker e o atacante Emmanuel Adebayor para duas posições carentes no time, além de firmar a permanência de Luca Modric.

A prova do retorno da boa nova fase foi a goleada de 4 a 0 sobre o Liverpool, no último domingo. Contudo, o jogo foi atípico e contou com duas expulsões do lado dos Reds. Mesmo assim, o time de White Hart Lane foi superior desde o apito inicial.

Parker, eleito o melhor jogador da última edição da Premier League em eleição da Associação dos Jogadores, chega para assumir a posição de primeiro volante. Com muita dinâmica e força na marcação, o jogador ainda dá qualidade no passe e bate bem de fora da área.

Já Adebayor era a peça que faltava para completar o trio formado por Bale, Van der Vaart e Lennon. O atacante une força física e qualidade técnica, apesar de ser meio desajeitado. Além disso, chama a responsabilidade em jogos difíceis, coisa que os outros atacantes do elenco (Defoe, Pavlyuchenko e Crouch) não faziam.

Tão importante quanto as duas contratações foi a permanência de Modric. Jogador fundamental no esquema de Harry Redknapp, o croata cairia como uma luva na maior parte das equipes do mundo. Prova disso é que foi sondado pelo Real Madrid e recebeu diversas propostas do Chelsea. Sem fazer comparações, Modric tem um estilo muito semelhante ao trio de volantes/meias do Barcelona: Fabregas, Xavi e Iniesta.

O Tottenham também vendeu jogadores, como Hutton, Woodgate, Palacios, Jenas, Bentley e Crouch, mas estes não farão falta na temporada. Antes do final da janela, a equipe já havia se reforçado com o ótimo goleiro Friedel e o bom lateral-direito Walker, que estava emprestado ao Aston Villa.

A formação segue no 4-2-3-1 tradicional. O time base deverá ser formado por: Friedel, Walker, Dawson, King (Gallas) e Assoul-Ekoto; Parker, Modric; Lennon, Van der Vaart e Bale; Adebayor. Redknapp ainda terá bons reservas a disposição, como Kaboul, Sandro e Pienaar, principalmente.

A não classificação para a Champions League ajudará o clube, que focará todas as atenções na Premier League. Na temporada passada, apesar de eliminar o Milan e chegar as quartas-de-final, perdeu forças no campeonato nacional e acabou de fora do top 4.

Com esses reforços e a permanência de Modric, brigará muito forte para ficar entre as quatro primeiras posições e, quem sabe, terminar a frente do rival Arsenal depois de tanto tempo.

Por: Henrique Munhos (@HenriqueMunhos)

19 de setembro de 2011

Queens Park Rangers: o novo milionário do futebol inglês


O assunto do meu comentário desta semana não está relacionado a Manchester United, Manchester City, Arsenal, Liverpool e Chelsea, times considerados favoritos ao título do Campeonato Inglês. Falarei um pouco sobre o Queens Park Rangers, clube que promete investir pesado para tentar se aproximar dos grandes da Terra da Rainha nos próximos anos.

Um dos caçulas da Premier League nesta temporada, o QPR possui um poderio econômico de causar inveja aos clubes medianos. A equipe sediada em Shepherd’s Bush, nos arredores de Londres, foi comprada em 2007 por Bernie Ecclestone, ‘chefão’ da Fórmula 1, e Flavio Briatore, ex-chefe das escuderias Benetton e Renault. Em agosto deste ano, os dois venderam suas ações para o malaio Tony Fernandes, dono da Lotus F1.

Antes da chegada de Fernandes, o QPR havia contratado jogadores experientes e com passagens por grandes times da Terra da Rainha e até pelo English Team. Nomes como o zagueiro Anton Ferdinand (irmão de Rio Ferdinand, do Manchester United), os meias Kieron Dyer e Joey Barton (ambos ex-Newcastle) e o atacante Shaun Wright-Phillips (ex-Chelsea e Manchester City) reforçaram a base campeã da Championship na última temporada.

Fernandes assumiu o Rangers e logo prometeu contratações de impacto, de olho em um projeto ambicioso. A principal delas seria David Beckham. O astro de 36 anos estaria disposto a deixar o Los Angeles Galaxy e retornar para o futebol inglês, com o objetivo de disputar a Eurocopa e as Olímpiadas de Londres pela seleção inglesa.

Com o caminhão de dinheiro que o malaio tem à disposição, não duvido que o sonho de trazer Beckham para Loftus Road se torne realidade na janela de transferências de janeiro. No entanto, ele terá que enfrentar a concorrência do Tottenham. O técnico dos Spurs, Harry Redknapp, não esconde o desejo de tê-lo no elenco.

Enquanto o “Spice Boy” não chega, o QPR atravessa bom momento e faz surpreendente campanha para um recém-promovido. Em cinco rodadas, venceu duas e empatou uma. Com sete pontos ganhos, o time está no meio da tabela e, se continuar assim, pode almejar uma vaga nas competições europeias ao fim do campeonato. Após a goleada sofrida para o Bolton na estreia, não sabe mais o que é perder na Premier League.

Se o projeto de Tony Fernandes de montar um grande elenco vingar, o Queens Park Rangers tem condições de entrar em campo em igualdade de condições com os gigantes do país. Só para ter uma ideia é preciso ver os exemplos de Chelsea e Manchester City, que subiram de produção depois de terem sido comprados por multimilionários, como o magnata russo Roman Abramovich e o sheik Mansour Al Nahyan.

Por: Maycon Schimidt Santos (@Maycon_Santos)

15 de setembro de 2011

Preguiçosos na Champions League, Manchester e Chelsea priorizam o clássico


Titulares poupados, desempenhos sem grande intensidade e a escolha por priorizar claramente o clássico do próximo domingo. Essa foi a tônica dos jogos de Chelsea e Manchester United na primeira rodada da Champions League. O Blues venceram o Bayer Leverkusen por 2 a 0 no Stamford Bridge, enquanto os Red Devils empataram com o Benfica em 1 a 1, fora de casa.

O Manchester preferiu utilizar um time mais experiente. Entraram Fletcher, Carrick, Giggs, Valencia e Park, saindo Cleverley (contundido), Anderson, Nani, Young e Chicharito. Em geral, o time foi dominado pelos portugueses. Quando quis um pouco mais de jogo, teve o controle e atuou no campo de ataque. Isso aconteceu no final do primeiro tempo e no começo do segundo.

Giggs, o mais experiente do elenco, fez o gol que garantiu um ponto que ficou de bom tamanho para o Manchester United. Em um grupo que conta ainda com Basel e Otelul Galati, a classificação em primeiro lugar não deverá ser problema.

No domingo, todos os jovens, com exceção de Cleverley, devem voltar ao time. Carrick deve ser o primeiro volante. A expectativa é que a mobilidade mostrada nas primeiras rodadas da Premier League faça a diferença contra o estático Chelsea.

Os Blues não pouparam tantos jogadores como seu rival. Dos titulares absolutos, ficaram de fora apenas Terry e Lampard. A vitória de 2 a 0 foi construída com boas atuações de David Luiz e Mata (foto), que foram inclusive os autores dos gols. Anelka entrou na segunda etapa e também teve boa atuação. Apesar do grupo ser um pouco mais complicado (conta ainda com Valência e Genk), os ingleses também deverão ficar com a liderança.

Contra o Manchester, resta saber quem fará o trio de meio campo com Lampard e Mikel. O escolhido, pelo poder de marcação, deve ser Raul Meireles. Outra dúvida está instalada no ataque. Mata é jogador de mais mobilidade e titular absoluto. Fernando Torres será o centroavante. Anelka, Kalou, Malouda e Sturridge brigam pela terceira vaga. Aposto em Anelka.

Apesar de não ter brilhado nesse começo de temporada, o Chelsea é muito forte e não será facilmente batido como o Arsenal. Os Blues devem apostar em um jogo truncado e de forte marcação. Na frente, a esperança fica por conta dos espanhois Mata e Fernando Torres. O segundo, que não deslanchou no novo clube, sempre é destaque contra o Manchester.

12 de setembro de 2011

Tévez e Agüero juntos no ataque do City. Sim, é possível!



Olá amigos do Ortodoxo e Moderno! Sou Maycon Schimidt Santos e estou fazendo a minha estreia neste blog direcionado aos aficionados pelo futebol inglês, onde há alguns dos gigantes da Europa, como Manchester United, Manchester City, Chelsea e Arsenal, além de vários jogadores renomados no futebol mundial.

Vou começar falando da dupla de ataque do Manchester City, formada pelos argentinos Carlitos Tévez e Sergio “Kun” Agüero. Será que esses dois jogadores, que vivem momentos distintos em suas carreiras, podem ajudar os Citizens a finalmente conquistar o título inglês, algo que não acontece desde 1968?

Tévez foi peça importante na campanha do time comandado pelo técnico Roberto Mancini na temporada passada, que culminou no título da Copa da Inglaterra e na terceira colocação na Premier League, que classificou a equipe para a Liga dos Campeões da Europa.

No entanto, o Apache vive um momento de baixo astral no início desta temporada. Ele foi um dos responsáveis pela eliminação da seleção argentina na Copa América ao desperdiçar sua cobrança na disputa de pênaltis contra o Uruguai, nas quartas de final. No mais, quase deixou Manchester alegando saudade das filhas que vivem na América do Sul e por pouco não acertou seu retorno ao Corinthians.

Como nenhum clube apresentou proposta que convencesse os sheiks do City a liberá-lo, Tévez permaneceu no elenco e possui a confiança de Mancini. Mesmo assim, o camisa 32 perdeu a faixa de capitão para o zagueiro Kompany e, pelo jeito, terá que recuperar o posto com boas atuações dentro de campo.

Já Agüero está em boa fase em sua carreira. O jovem artilheiro de 23 anos custou 45 milhões de euros (cerca de R$ 101 milhões), sendo a contratação mais cara da história do City. Revelado pelo Independiente, deixou a Argentina muito cedo para jogar pelo Atlético de Madri. Chegou ao clube espanhol em 2006 e desde então foi um dos principais jogadores da equipe. Ao lado do uruguaio Diego Forlán, ele ajudou a conquistar a Liga Europa em 2010.

Logo nos primeiros jogos na Terra da Rainha, Agüero justificou o alto investimento em seu futebol. Entrou em campo cinco vezes pela Liga e marcou seis gols. A média de 1,2 por partida chega a impressionar e fazer com que os torcedores da parte azul de Manchester esperem que o “hermano” proporcione muitas alegrias.

Portanto, na minha opinião, a combinação de opostos entre Tévez e Agüero tem tudo para dar certo e fazer história na Inglaterra. Com esse dueto, Mancini pode mostrar o poderio ofensivo do Manchester City em todas as competições que a equipe vai disputar nesta temporada, apesar de enfrentar a concorrência pesada de outros bons centroavantes, como Mario Balotelli e Edin Dzeko. 

Por: Maycon Schimidt Santos (@Maycon_Santos)

11 de setembro de 2011

Ataque dos sonhos

Com mais uma grande atuação, o atacante Wayne Rooney (25 anos) venceu mais uma com seu Manchester United, que está arrasador neste início de Premier League. E de quebra, o centroavante dos Diabos Vermelhos anotou mais um hat-trick.

Outro goleador que começa a chamar atenção é o argentino do rival Manchester City, que também segue invicto na competição. Não estou falando de Carlitos Teves e, sim, de Kun Agüero (23 anos), que por sua vez, marcou três na goleada sobre o Wigan no fim de semana.

Os jovens são as principais peças de Roberto Mancini e Sir Alex Ferguson que buscam diretamente pelo título da Premier League. Rooney, por exemplo, repete rodada a rodada, o hat-trick, para ele, este feito já se tornou comum.

Já Kun Agüero, que saiu do futebol espanhol, na última temporada, mostra que não precisa de tempo para se adaptar ao melhor campeonato nacional do mundo. O argentino se encaixou muito bem ao esquema de Mancini no Citzens.

Os dois devem brigar pela artilharia da Premier League nesta temporada. Mas, imagina se esses jogadores tivessem no mesmo time? Certamente tornaria o ataque da equipe um sonho.

Por obra das coincidências do futebol, Rooney e Agüero estão atuando na mesma cidade, porém, em equipes diferentes e, agora, em Manchester, a dupla, principalmente, com a chegada do argentino, vão enriquecer o clássico da cidade do norte da Inglaterra.

Não apenas pelo que ambos já fizeram nestas quatro primeiras rodadas, mas pelo o que eles ainda podem produzir para seus times e, claro, para o futebol inglês.

Na artilharia, Rooney é o lider com oito gols marcados em quatro partidas, sendo dois hat-trick. Agüero se aproximou do rival e já ostenta seis gols também em quatro jogos, assim como o companheiro Dzeko, mas que está com três partidas completas.

Por Gustavo Bezerra (@gugagk)

10 de setembro de 2011

Os jogos de sábado da 4ª rodada da Premier League

Manchester City 3 x 0 Wigan


Manchester City e Agüero seguem avassaladores na Premier League. A tranquila vitória por 3 a 0, todos os gols foram do atacante argentino, mostrou que os citizens vem firme e forte para brigar pelo caneco.

Em partida que teve a volta de Tévez e a estreia de Nasri, o City apresentou um bom futebol, merecendo, até mesmo, a vencer por mais gols. 

Quanto aos "coadjuvantes" de Agüero, Tévez foi mediano e perdeu um pênalti; Nasri entrou muito bem e deu uma nova cara ao meio-campo; por fim, David Silva mais uma vez foi muito bem.

Já ao Wigan, nada a acrescentar. Com uma equipe bastante fraca, se manter invicta por três rodadas foi um lucro enorme, demorou a perder e, agora, deve voltar a condição de time pequeno e, até mesmo, brigar para não cair.

Arsenal 1 x 0 Swansea


O Arsenal segue sem convencer. No Emirates Stadium, os Gunners venceram o recém-promovido Swansea por 1 a 0, gol marcado por Arshavin.

De longe, o jogo foi de bom nível. O Arsenal se impôs bem nos primeiros minutos, mas encontrava algumas dificuldades. O gol que saiu graças a uma falha do excelente goleiro Vorm deu novo gás a partida, a equipe galesa partiu pra cima, lutou até o fim, mas o jogo acabou mesmo em vitória do tradicional clube londrino.

Não poderíamos deixar de ressaltar que Arsené Wenger promoveu as estreias de Mertesacker, Arteta e Benayoun.

Sunderland 1 x 2 Chelsea


Raúl Meireles estreou e em um jogo pouco brilhante, o Chelsea venceu o Sunderland por 2 a 1, gols de Terry e Sturridge, Ji Dong-Won descontou para os Black Cats.

O primeiro tempo foi muito fraco. O Sunderland buscava surpreender os Blues em contra-ataque ou com um lampejo do estreante Bendtner, porém, o Chelsea mostrou ter mais time, não criou boas chances, porém conseguiu abrir o placar e dominar ainda com mais calma o jogo.

A etapa final viu a equipe londrina criar muitas poucas oportunidades. Os dois gols serviram apenas de "enfeite" para uma pouco brilhante vitória do Chelsea.

Stoke City 1 x 0 Liverpool


O Liverpool perdeu sua invencibilidade na Premier League. Em um jogo que contou com um polêmico pênalti, o Stoke City derrotou os Reds por 1 a 0, gol de Walters.

Por estar jogando em casa, o Stoke se aproveitou e partiu pra cima do Liverpool nos primeiros minutos, conseguindo um polêmico pênalti que acabou convertido, após isso, a partida viu a mesma situação. Na base do desespero, os Reds partiram pra cima, 100% no ataque, a equipe criou algumas boas oportunidades, mas não fez o bastante para conseguir o empate.

Everton 2 x 2 Aston Villa


Em um bom jogo, o Everton dominou bem a partida, no entanto, não conseguiu fechar com a vitória, acabando por empatar por 2 a 2 com o Aston Villa. Os gols do clube de Liverpool foram marcados por Baines (pênalti) e Osman, Agbonlahor e Petrov descontaram.

A partida mostrou a mesma situação durante toda a partida. O Everton dominou amplamente a partida desde os primeiros minutos, não encontrando grandes dificuldades, porém, a equipe vacilou acabou dando espaços fechando o jogo com um, injusto, empate de 2 a 2.

Wolverhampton 0 x 2 Tottenham


O Tottenham, enfim, venceu. A equipe conquistou sua primeira vitória na Premier League, hoje, ao vencer o Wolverhampton por 2 a 0, gols do estreante Adebayor e de Defoe.

A partida foi bastante equilibrada. O domínio da partida se alternava entre as duas partidas, porém os Spurs mostraram que Adebayor caiu como uma luva na equipe, que deslanchou bem, acabando por conquistar uma boa e justa vitória.

Bolton 0 x 5 Manchester United


O Manchester United segue dando gosto de se ver jogar. Os comandados de Sir Alex Ferguson seguem com 100% de aproveitamento após uma grande goleada sobre o Bolton por 5 a 0, gols de Rooney (3) e Chicharito (2).
Não tem muito o que dizer dessa partida. Os Red Devils contaram com Rooney, mais uma vez, bastante inspirado e Chicharito revelando-se peça chave do time, que dominou do início ao fim, acabando por fechar com uma brilhante goleada.

Classificação da Premier League após os jogos de hoje


9 de setembro de 2011

Podcast: Expectativas para a 4ª rodada da Premier League

Nossos podcasts estão de volta.

Na reestreia, Felipe Ferreira e o convidado Marcelo Vinicius falam das expectativas para a 4ª rodada da Premier League.

Ouçam:



Nota do Editor: A gravação ficou ruim, peço que tenham calma. Os próximos ficarão bem melhores

8 de setembro de 2011

Um novo time


Muito já foi dito sobre uma das melhores gerações da Seleção Inglesa nos últimos tempos. Um time, que no papel, era muito bom, mas que não dava liga em campo. Beckham, Lampard, Gerrard, Scholes, Ashley Cole, Gare Neville, Owen, Joe Cole, Ferdinand e Terry eram alguns dos principais astros do English Team.

Com os estrangeiros dominando a Premier League, era temeroso o futuro da seleção com os atletas acima se aproximando do fim da carreira. Porém, a nova geração surpreende e mostra que pode se colocar entre os grandes, tanto na Eurocopa como na Copa de 2014.

Imagine esse time: Hart, Glen Johnson (Smalling), Ferdinand (Cahill), Terry e Ashley Cole (Baines); Parker (Barry), Wilshere, Walcott (Adam Johnson) Downing (Milner) e Young; Rooney. Além destes, pode ser destacar Phil Jones, Jagielka, Dawson, Richards, Carrick, Henderson, Adam, Cleverley, Lennon, Bent, Welbeck, Carroll e Defoe.

Se Lampard e Gerrard voltarem a velha forma e conseguirem ter, na seleção, o mesmo desempenho dos clubes (coisa que nunca aconteceu), será a cereja do bolo. Mas importante que isso é que hoje o English Team parece não depender mais da dupla.

Claro que um bom time no papel não significa sucesso nas competições. Porém, um ponto que deve se levado em conta é que, a maioria desses jogadores citados acima, que faziam partes de equipes pequenas/médias, se transferiram para as potências da Premier League. Os que sobraram (como Cahill e Jagielka), não devem resistir a próxima janela de transferências.

Com isso, disputarão títulos, competirão em competições europeias, terão maior responsabilidade e jogarão grandes duelos. Smalling, Jones, Young (foto), Cleverley e Welbeck irão disputar todos os títulos da temporada com o Manchester United. Adam, Henderson e Downing serão os esteios do novo Liverpool. Wilshere terá de carregar o Arsenal nas costas, enquanto Richards, Barry e Adam Johnson terão espaço no estrelado Manchester City.

Quem tem a ganhar com isso é a Seleção da Inglaterra, que pode ter um time confiável e, quem sabe, sair do quase.

Por: Henrique Munhos (@HenriqueMunhos)

6 de setembro de 2011

Falta de consistência volta assombrar o English Team


Após uma convincente e esperançosa vitória por 3 a 0 sobre a Bulgária, o English Team decepcionou. Em casa, a equipe tinha pela frente a pouco brilhante, mas perigosa, seleção de País Gales. Tendo melhor time e maiores condições a vencer, o time inglês decepcionou, deixando Wembley com uma magra vitória de 1 a 0, gol de Ashley Young.

Os três pontos conquistados na partida deixaram a Inglaterra virtualmente classificada para a Euro-2012. Basta um simples empate com Montenegro para que a classificação seja assegurada.

Mas bem, a nove meses do início da importante competição entre seleções da Europa, será que o time de Fabio Capello está realmente pronto para fazer o papel que se espera na competição?

Eis a grande dúvida. Questionamento que só surge graças a sequências alternando bons jogos e péssimas apresentações, decepcionando muito os admiradores da equipe e do futebol inglês em geral.

A atuação de hoje provou tamanha inconsistência e irregularidade do selecionado inglês. Enquanto o jogo contra a Bulgária deu sinais de ressurreição, a partida de hoje fez todas essas demonstrações caírem no esquecimento, muito em função do jogo de hoje ter sido totalmente o contrário do último.

A velocidade e versatilidade não entraram em cena, muito menos a boa e objetiva movimentação. A troca de passes, que se enquadraram também contra a Bulgária foram pífios. Já o que mais ressalta o jogo ruim é o fato do English Team ter buscado 21 cruzamentos e acertar apenas um, exatamente o que resultou no gol de Young.

Por fim, um recado a Capello: são 9 meses que separam sua seleção da Euro, caso dê uma conscistência maior a equipe, todos os amantes do futebol inglês agradecem.

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

2 de setembro de 2011

Sinais de ressurreição do English Team


Depois de atuações bastante ruins, o English Team conseguiu desempenhar uma boa atuação. Em jogo válido pelas Eliminatórias da Euro-2012, a seleção inglesa conquistou uma grande vitória sobre a Bulgária por 3 a 0, em gols marcados por Gary Cahill e Wayne Rooney (2).

As últimas atuações ruins do selecionado inglês me preocupava para essa partida. De fato, apesar de ter uma equipe bastante fraca, enxergava a seleção búlgara como uma equipe capaz de endurecer o jogo diante da Inglaterra, muito em função do jogo ser na Bulgária, porém nada disso aconteceu.

Com Lampard barrado, os comandados de Capello se mostraram muito bem um 4-2-3-1 (Parker e Barry de volantes; Walcott e Dowing nas pontas;  Ashley Young mais centralizado). O meio-campo da equipe marcava bem, apresentava uma boa dinâmica e conseguia envolver a equipe rival, com este trunfo, aliado a um jogo bastante calmo, o English Team fez uma etapa inicial beirando a perfeição.

Infelizmente, a boa atuação do 1° tempo não veio a acontecer no 2°. A equipe procurou segurar a boa vantagem, construída de maneira total na etapa inicial, e se fechou bem. As grandes chances não foram mais criadas e o time apenas aguardava o fim do jogo.

De fato, foi uma boa atuação coletiva da seleção inglesa, contudo, tivemos um jogador que calou muitos críticos. Wayne Rooney entrou em campo com um incômodo jejum de não marcar gols pela seleção desde 7 de setembro de 2010, porém, hoje, ele desencantou. Voltando bem para buscar jogo, fazendo o bom papel de pivô e realçando a fama de matador, foi a grata surpresa do jogo de hoje.

Bem, a vitória convincente de hoje faz com que a ansiedade para o jogo de terça-feira, contra País de Gales, seja aguardado por todos aqueles que admiram o futebol inglês, porque o selecionado inglês deu sinais de que pode voltar bem e construir uma equipe bastante sólida.

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

Arsenal não aprende com rival Manchester United e caminha para um fracasso ainda maior



Nas últimas temporadas, o roteiro do Arsenal foi o mesmo. Brilhantismo no primeiro semestre e queda na reta final. Contusões, derrota em jogos decisivos e, consequentemente, um ano que acaba sem títulos.

Pois bem. Para 2011/2012, a situação (acreditem) é muito pior. As contratações foram modestas e os dois melhores jogadores do time foram embora. Fabregas foi parar no Barcelona, enquanto Nasri reforça o rival Manchester City (mais um reforço para o Blues, que já contrataram Clichy e nos últimos anos haviam trazido Toure e Adebayor).

Chegaram jovens (de novo) como Jenkison, Chamberlain e Gervinho. Destes, só o último está pronto a atuar, mas não tem potencial para carregar um time grande nas costas. Após a goleada humilhante para o Manchester United, chegaram cinco jogadores de última hora.

Foram contratados Mertesacker, Arteta, André Santos, Benayoun e Park Chu-Yuong . Bons jogadores, mas que não resolverão os problemas dos Gunners. Os três primeiros serão titulares, mas não são top de linha nas posições onde jogam. Benayoun é do mesmo nível dos que estão lá, enquanto o coreano é uma aposta. Uma boa passagem na França não diz nada, já que até Chamakh foi bem por lá.

O elenco das últimas temporadas pode ser dividido em alguns níveis. Apenas três jogadores são de ponta: Wilshere, Vermaelen e Van Persie, sendo que os últimos dois se machucam muito. Walcott e Diaby poderiam chegar a esse nível um dia, mas atuando pouco, fica complicado. Outros são medianos, e deviam apenas fazer parte do grupo. Nessa linha se enquadram Djourou (sei que ele era péssimo, mas melhorou), Koscielny, Sagna, Song, Ramsey, Arshavin e Bendtner.

Jovens que podem ser trabalhados para ter bom futuro são lançados ao fogo, como o bom goleiro Szczesny e o lateral-esquerdo Gibbs. Por fim, há os que não reúnem condições para atuar nos Gunners, como Squillaci, Chamakh e Rosicky (este pela idade).

Enquanto isso, os rivais se reforçam mais e mais. O rival e tricampeão inglês Manchester United, além de contratar bem, faz um trabalho com jovens que deveria servir de lição para os Gunners.

No United, ninguém é posto na fogueira. Os jovens são emprestados e voltam com bagagem para poder atuar com regularidade no time principal. Assim está sendo com o volante Cleverley e o atacante Welbeck, que estão fazendo um grande início de temporada. Os que não estão prontos, como Macheda, seguem encostados.

As contratações, no primeiro ano, também alternam jogos entre os 11 e períodos no banco de reservas. Anderson, Valencia, Berbatov são exemplos, assim como os recém-chegados Smalling e Jones. Chicharito Hernandez, espetacular no primeiro ano, foi exceção e virou titular absoluto no final da última temporada.

Além deste processo de renovação, o time tem de ter jogadores experientes a jogos importantes e que resolvem o problema. Vidic, Ferdinand, Evra, Nani e Rooney são os exemplos do Manchester 2011/2012. O português é também um exemplo a parte. Comprado quando jovem, alternou a titularidade com o banco de reservas e, mesmo agora quando parece estar no auge, não é o principal nome do time.

No Arsenal, isso não é feito. Na preliminar da Champions League, a equipe passou sufoco com a Udinese, um time bem arrumado, mas que não é nada mais que uma equipe média da Itália. Na fase de grupos, uma chave com Olympique de Marselha e Borussia Dormtund deve reservar dificuldades, o que não deveria acontecer.

Pior do que isso,deve ser ficar entre quinto e sexto do Campeonato Inglês. Quem sabe não seja esse o choque de realidade para Arsene Wenger a diretoria percebam que um time de grandeza mundial não pode viver de apostas. 

Por: Henrique Munhos (@HenriqueMunhos)