Jogadores comemoram com Arshavin o gol que decretou a virada dos Gunners sobre o Barça
*Texto publicado também no QuatroTiempos
Com o estigma de "amarelar" nos momentos decisivos, o Arsenal deu um importante passo para reverter essa incômoda situação na tarde desta quarta-feira, derrotando, de virada, o todo-poderoso Barcelona. David Villa abriu o placar para os catalães, no entanto, contando uma "ajudinha" do técnico Josep Guardiola, os norte-londrinos aproveitaram os espaços deixados pelo Barça e viraram o marcador com os tentos de Robin van Persie e Andrei Arshavin, garantindo assim, um emocionante confronto no Camp Nou, palco da partida de volta, no dia 08 de março. O gol marcado fora de casa dá ao Barcelona a vantagem de poder vencer pelo placar mínimo - 1 a 0 - ou por dois ou mais tentos de diferença.
Contando com apenas um desfalque - Bacary Sagna, substituído por Emmanuel Eboué - entre os titulares e com o importante retorno do francês Samir Nasri, o Arsenal começou melhor e logo de cara teve uma boa chance van Persie, bem defendida por Victor Valdes. Pouco a pouco, o Barcelona começou a reter a posse de bola e trocar passes até encontrar um espaço na defesa anfitriã, fazendo com que os Gunners provassem do próprio veneno e ficassem limitados apenas a contra-ataques puxados pelo veloz Walcott.
Em uma dessas brechas, Villa lançou Messi, que ficou cara-a-cara com Szczesny; porém, o argentino acabou desperdiçando um gol que ele raramente costuma errar. A retaguarda inglesa seguiu marcando em linha e desta vez, Messi lançou Villa - Gael Clichy provou ser um mal marcador ao vacilar e dar condição ao espanhol - e o camisa 7 catalão não titubeou, abrindo o marcador. Trata-se da 60ª participação direta do meia argentino nos 113 gols do Barcelona na temporada, sendo que destes, La Pulga marcou 40 vezes e deu a assistência para 20. O gol abalou os Gunners, que até o fim do primeiro tempo continuavam só ameaçando através dos contra-ataques. Os ingleses, aliás, tiveram sorte: Song recebeu cartão amarelo muito cedo e fez tantas faltas que poderia ter sido expulso ainda nos 45 minutos iniciais.
Na segunda etapa, o Arsenal voltou melhor e já conseguia chegar ao ataque sem depender dos rápidos contra-golpes. O Barça seguia controlando a posse de bola, esperando a hora certa para dar o "xeque-mate". Entretanto, Guardiola, não tão preocupado em matar o confronto, tirou o atacante Villa e promoveu a entrada do volante Keita. O tiro saiu pela culatra, já que a alteração, em tese defensiva, facilitou a vida dos donos da casa, porque sem uma referência no ataque, os blaugranas passaram a não pressionar a saída de bola e não foram capazes de manter a posse da pelota no campo adversário. Arsène Wenger notou essa mudança de postura e tratou de colocar o time para frente, tirando Song e colocando Arshavin, além da troca de Walcott por Bendtner.
Com o dinamarquês em campo, van Persie foi deslocado para atuar pelos flancos e por lá, marcou o gol de empate, aproveitando um belo lançamento de Clichy e finalizando quase sem ângulo. Este que é o 12º tento do holandês em suas últimas 10 partidas. Em êxtase, a torcida que lotou o Emirates Stadium foi à loucura cinco minutos depois. Fàbregas deu um belíssimo - mais um - lançamento para Nasri avançar em uma verdadeira avenida pela direita. O francês chegou bem perto da linha de fundo e rolou para Arshavin, com uma frieza assustadora, marcar o gol da emocionante virada. Ao Barcelona, restou lamentar as diversas chances de gol perdidas por Messi, num atípico dia em que não conseguiu ser eficaz nas finalizações.
Contando com apenas um desfalque - Bacary Sagna, substituído por Emmanuel Eboué - entre os titulares e com o importante retorno do francês Samir Nasri, o Arsenal começou melhor e logo de cara teve uma boa chance van Persie, bem defendida por Victor Valdes. Pouco a pouco, o Barcelona começou a reter a posse de bola e trocar passes até encontrar um espaço na defesa anfitriã, fazendo com que os Gunners provassem do próprio veneno e ficassem limitados apenas a contra-ataques puxados pelo veloz Walcott.
Em uma dessas brechas, Villa lançou Messi, que ficou cara-a-cara com Szczesny; porém, o argentino acabou desperdiçando um gol que ele raramente costuma errar. A retaguarda inglesa seguiu marcando em linha e desta vez, Messi lançou Villa - Gael Clichy provou ser um mal marcador ao vacilar e dar condição ao espanhol - e o camisa 7 catalão não titubeou, abrindo o marcador. Trata-se da 60ª participação direta do meia argentino nos 113 gols do Barcelona na temporada, sendo que destes, La Pulga marcou 40 vezes e deu a assistência para 20. O gol abalou os Gunners, que até o fim do primeiro tempo continuavam só ameaçando através dos contra-ataques. Os ingleses, aliás, tiveram sorte: Song recebeu cartão amarelo muito cedo e fez tantas faltas que poderia ter sido expulso ainda nos 45 minutos iniciais.
Na segunda etapa, o Arsenal voltou melhor e já conseguia chegar ao ataque sem depender dos rápidos contra-golpes. O Barça seguia controlando a posse de bola, esperando a hora certa para dar o "xeque-mate". Entretanto, Guardiola, não tão preocupado em matar o confronto, tirou o atacante Villa e promoveu a entrada do volante Keita. O tiro saiu pela culatra, já que a alteração, em tese defensiva, facilitou a vida dos donos da casa, porque sem uma referência no ataque, os blaugranas passaram a não pressionar a saída de bola e não foram capazes de manter a posse da pelota no campo adversário. Arsène Wenger notou essa mudança de postura e tratou de colocar o time para frente, tirando Song e colocando Arshavin, além da troca de Walcott por Bendtner.
Com o dinamarquês em campo, van Persie foi deslocado para atuar pelos flancos e por lá, marcou o gol de empate, aproveitando um belo lançamento de Clichy e finalizando quase sem ângulo. Este que é o 12º tento do holandês em suas últimas 10 partidas. Em êxtase, a torcida que lotou o Emirates Stadium foi à loucura cinco minutos depois. Fàbregas deu um belíssimo - mais um - lançamento para Nasri avançar em uma verdadeira avenida pela direita. O francês chegou bem perto da linha de fundo e rolou para Arshavin, com uma frieza assustadora, marcar o gol da emocionante virada. Ao Barcelona, restou lamentar as diversas chances de gol perdidas por Messi, num atípico dia em que não conseguiu ser eficaz nas finalizações.
Ficha do jogo:
ARSENAL: Szczesny; Eboué, Djourou, Koscielny, Clichy; Song (Arshavin), Wilshere, Fàbregas; Walcott (Bendtner), Nasri e van Persie
BARCELONA: Valdes; Dani Alves, Piqué, Abidal, Maxwell; Xavi, Busquets, Iniesta (Adriano); Pedro, Messi e Villa (Keita).
ÁRBITRO: Nicola Rizzoli, da Itália
CARTÕES AMARELOS: Arsenal - Nasri, Song e van Persie; Barcelona - Piqué e Iniesta
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