Ferguson acredita que a "superioridade histórica" do United sobre o City seja a chave para seguir comemorando vitórias no derby da cidade de Manchester
Poucos clássicos no mundo têm tantas peculiaridades como o derby mancuniano entre City e United. A rivalidade nem sempre foi o forte do confronto, já que os Citzens se tornaram definitivamente competitivos recentemente, com a compra do clube pelo Sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan. Juntamente com o Arsenal, Red Devils e Sky Blues travam um disputado duelo pelo título desta edição da Premier League, considerada por muitos a mais equilibrada desde a sua instituição em 1992-93.
É comum ver, entre as equipes mancunianas, jogadores que vestiram a camisa de ambos e até mesmo treinaram o rival após a aposentadoria. O lendário Sir Matt Busby, que treinou o Manchester United em dois períodos, de 1945-1969 e 1970-1971, atuou de 1928 a 1936 com a camisa do Manchester City. Um exemplo recente é o do ex-atacante Red Devil e hoje técnico do Fulham Mark Hughes, mas que em 2008-09, treinou os Citzens. Somente entre jogadores, podemos citar Peter Schmeichel, Andy Cole, Brian Kidd (hoje auxiliar de Mancini no City) e Carlos Tevez.
Outro que merece destaque é Denis Law, ex-atacante escocês que jogou pelos dois clubes e que, curiosamente, marcou os tentos que definiram o rebaixamento do rival na temporada, como este, em 1974. Apesar deste feito "negativo", Law foi homenageado pelo Man Utd com uma estátua, ao lado das lendas George Best e Bobby Charlton. Quem tem apimentado a rivalidade nos últimos tempos é o argentino Carlos Tevez, que deixou a equipe comandada por Sir Alex Ferguson para se tornar um ídolo e capitão do arqui-rival.
Embora tivemos um insosso empate sem gols no primeiro turno, o embate deste sábado, às 10h45 - horário de Brasília -, em Old Trafford tende a ser eletrizante, já que ambos precisam vencer para se manter firmes em busca do êxito na competição. Se tomarmos por base o último confronto entre Manchester United e City no Teatro dos Sonhos - um alucinante 4 a 3, com direito a gol decisivo de Micheal Owen aos 101 minutos de jogo -, infeliz será o apaixonado pelo futebol quer perder este clássico... diferente.
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